Inicio Quem escreve Confira as fanfics Li e recomendo Dicas, tutoriais e muito mais Fale comigo Image Map

Isaacbella - Cap 16 - A Viagem

Cap 16 - A Viagem

Bella PDV

Todos esperavam em frente ao aeroporto. Os alunos que iriam participar do passeio já se encontravam animados por essa viagem. Bufei. Se pelo menos tudo estivesse como era antes...


Eu ainda não havia decidido se o passeio era uma coisa boa ou ruim. Alice estava que não se agüentava de tanta animação, quicava ao meu lado sem parar.

- Hei pipoca, dá para ficar quieta um instante? – Perguntei já tonta de ver seus saltos. Às vezes eu poderia jurar que Alice nunca crescera em certos aspectos desde que éramos crianças.

- Ai Bellinha – Bufei com o apelido de cachorro – Para de ser chata. Pensa só. Nós aproveitando aquele sol, pegando um bronzeado naquelas praias paradisíacas de Cancun, pegando alguns gatinhos calientes... Ai! É praticamente um sonho!

Eu achei melhor nem responder. Virei meu rosto e vi que os Cullens se aproximavam. Jasper olhando para os pés como sempre, Emmett olhando as meninas que pareciam já estar sentindo o calor de Cancun, pois estavam com roupas mínimas. E ele. Edward que sorria torto para alguma piriguete de plantão. Estreitei meus olhos.

Logo uma delas se aproximou passando as mãos pelo seu braço nu. Era a primeira vez que eu o via de camiseta, e o que me chamou atenção à tatuagem tribal em seu braço direito, estava bem localizada, contornando seus belos músculos.

ARHT! Que drogas de pensamentos são esses?

Ele que fique com a vadia que quiser. Vou é viver minha vida que é o melhor que eu faço...

Deixei de olhar para o imbecil e me virei para Alice, que encarava alguma coisa abobalhada, voltei meu olhar para a direção em que ela olhava. Ela estava olhando para... O Jasper?! Hum. Esses dois se merecem mesmo.

Ta ai, uma coisa para me distrair nesse passeio sem sentido. Vou juntar eles de uma vez para ver se essa baixinha para de pegar no meu pé.

- Alice?

- Hum? – Ela nem piscava.

- Você gosta do Jasper?

- Em?

- Você gosta do Jasper?

- O Que? Do que você ta falando, Bella? – Se fez de desentendida.

- De você e dele. Tá rolando alguma coisa que eu não havia percebido antes?

- Deixa de ser louca. É claro que não...

- Claro que não. Depois ainda fala de mim...

- Não sei mesmo do que você esta falando.

- Ta bom. Do jeito que você ta olhando para ele, nem precisa mais responder...

Ela pareceu acordar. Quase mandei que ela limpasse a baba que já começava a escorrer. A dissimulada olhou para outra direção, fazendo cara de paisagem. Eu ri, essa menina sabia se fazer de tonta quando queria.

Os Cullens se aproximaram. Eu não fiz muito caso, os cumprimentei com educação colocando meus fones logo em seguida,  Edward ainda tentou falar comigo, mas eu fingi que ele nem estava ali, queria conversar? Que fosse falar com algumas das biscates que estavam babando encima dele.

 A hora do vôo chegou. E eu segui para minha cadeira normalmente, ficaria do lado da janela, o que não era tão legal quando se tem medo de voar. Fechei a janela, e tirei meus fones. Segurando com firmeza na cadeira enquanto os outros alunos se ajeitavam em suas cadeiras.

 Virei-me só quando alguém ao meu lado me cutucou, me espantei, estava uma pilha de nervos. Que droga! E se a merda daquele avião caísse? Eu ainda nem tinha meu corpo de volta, teria que morrer nesse corpo de mulher?! Seria crueldade demais, meu senhor...

Me voltei para o asno ao meu lado. O Cullen imbecil sorria de orelha a orelha, o que tinha de tão engraçado ali que eu não via?

- Medo de aviões, Swan?  - Perguntou.

- Não enche, Cullen. – mas a verdade era que estava me borrando de medo. Já ate podia sentir meus dedos tremerem contra o braço da cadeira.

Senti o braço dele passando por meus ombros, e me puxando para mais perto.

- Não se preocupe, eu estou aqui para te proteger... – Ele disse convencido. Agora sim, eu ri.

- E o que você faria se esse avião caísse? – Perguntei sarcástica.

- Bom... Eu provavelmente roubaria o único pára-quedas do piloto e daria para você.  – Ele me encarou, dessa vez sério. Eu não pude fazer piada, porque naquele momento fiquei presa por seu olhar. Seus mares de esmeraldas derretidas me olhavam como se pudessem ler minha mente, como se estivessem vendo e falando com minha alma. Eu mal conseguia piscar, o que aquele Cullen estava fazendo afinal? Hipnotizando-me por acaso?

Mas nossa conexão foi que quebrada quando a aeromoça nos mandou colocar o cinto. Meu nervosismo voltou com força total. Meu estômago estava embrulhado,  a vertigem estava me atingindo! Caramba, como eu odiava voar!

O Avião começou a balançar, as turbinas fazendo um barulho alto. Estávamos saindo do chão, e parecia que meu estômago havia ficado La por baixo mesmo.

Eu estava a ponto de desmaiar. E o Cullen percebeu. Eu ainda não havia entendido nossa relação – se é que tínhamos alguma – mais ele parecia estar sempre por perto quando eu estava mal. E isso estranhamente me acalmava. Seu aperto em meu ombro aumentou, fazendo com que eu respirasse com um pouco menos de dificuldade.

Depois com o avião de estabilizou consegui ficar mais tranqüila, assim minha consciência conseguiu pensar normalmente e me afastei do Cullen, tirando seu braço de meu ombro. Ele me apenas me olhou divertido e não falou nada. Bom pra ele.

Respirei lentamente, coloquei meus fones. E Fechei os olhos, afinal, o que olhos não vêm o coração não sente, não é?! Pelo menos eu esperava que isso funcionasse agora.

E acabou que funcionou mesmo. Quando menos esperei, a inconsciência me tomou e acabei pegando no sono.


Não sei quanto tempo dormi. Mas vi que meu corpo sacolejava e que alguém me balançava pelo ombro. Abri os olhos ainda sonolenta e encontrei um Cullen preocupado me encarando.

Foi ai que eu percebi que era o avião que balançava meu corpo, alguns gritos enchiam o espaço, algumas máscaras de oxigênio balançavam sobre minha cabeça. Foi ai que eu estalo bateu em minha cabeça. AI MEU DEUS! O AVIÃO ESTA CAINDO!!! NÃAAAOOOOOOO! EU NÃO POSSO MORRER TÃO JOVEM! NÃO POSSO MORRER MULHER!

Sobressaltei-me, agarrando-me com todas as minhas forças em minha cadeira. Percebi que o Cullen também estava nervoso ao meu lado.


“Senhores passageiros, estamos passando por uma turbulência inesperada, peço a todos que se acalmem, coloquem seus cintos, avisaremos caso precisem colocar as mascaras de oxigênio.”


A voz da aeromoça soou nos alto-falantes, tentando tranqüilizar os passageiros, o que não adiantou de nada, por que a única coisa que eu escutei foi?

“Senhores passageiros, desculpem informá-los que o avião esta caindo, é uma pena que vamos morrer tão jovens, rezem e peçam perdão pelos seus pecados!”


A gritaria e o nervosismo dentro do avião só aumentaram. Eu sentia meu coração acelerar, minha vista estava ficando turva, será que eu já estava vendo a luz branca chagando? Senhor!!! Devo andar na direção da luz?

- Hei Swan, olha pra mim.  – O CUllen falou perto de meu ouvido.  – Não se desespere. A gente não vai cair... Pelo menos eu espero.

Nem esperei por mais nada, me joguei encima de Edward, agarrando-me com todas as forças em sua camiseta. Ele também me abraçou, e eu me senti menos desesperada. O que podia fazer se ele era a pessoa mais perto para eu agarrar?!

Com nossa aproximação inesperada, nossos rostos ficaram a milímetros de distancia, eu podia sentir seu hálito de encontro a minha boca, ofegante ele me encarou, seus olhos verdes pareciam um imenso oceano, eram como esmeraldas derretidas e mais uma vez fiquei hipnotizada ou enfeitiçada seja lá o que fosse aquilo.

E quando menos eu esperei, ele colou seus lábios nos meus. Eu senti a maciez, a leveza, meus olhos estavam arregalados, mas eu não conseguia me mexer. Ate que ele me incentivou, passando a língua por entre meus lábios.

Minha cabeça estava uma confusão só! O avião, o Cullen, seus lábios nos meus. E agora? O que faria da minha vida?

Enquanto pensava, meu corpo reagiu ao dele automaticamente. Como se já soubesse o que fazer, e sem delongas, meus lábios corresponderam ao seu beijo.

HUMM DROGA!  O que é isso?

Puxei seus cabelos para mais perto. Se for para me arrepender... Que fosse depois...


Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário