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Isaacbella - Cap 13 - Aqueles Dias - Parte 01

Cap 13 - Aqueles Dias - Parte 01 

Bella PDV

- ALICE! VEM CÁ!!!!!!!!  - Desliguei o chuveiro já desesperado. Aquela coisa vermelha não parava de sair de mim, comecei a ficar nervoso, aquilo não podia ser sangue... Ou podia?


- ALICE!!! SOCORRO!!!!!!!!!!!!!! – Gritei ainda mai alto, saindo do Box, vestindo um roupão.

- O que foi, Bella? Para que tanto desespero? – Entrou no banheiro, alarmada.

Comecei a respirar com dificuldade, meu peito descendo e subindo freneticamente. Aonde esta a minha bombinha de asma uma hora dessas? Ah lembrei, não tenho asma... Mas mesmo assim! Eu não conseguia respirar! Alice me olhava sem entender nada, eu nem se quer sabia o que tinha que contar a ela.

- Alice, precisamos ir a um hospital, eu estou morrendo! – falei o mais rápido que pude, aproveitando a lufada de ar que consegui puxar.

- Hospital? Do que você esta falando, Bella?

- Alice... Eh... Hum...  – Mordi os lábios, tentando encontrar uma forma de contar a ela, que seu pequeno irmão em corpo de mulher estava tendo hemorragia interna. Alice sempre foi de se desesperar em situações graves como essa. Eu teria que tranqüilizá-la para que ela não ficasse nervosa também. – Eu estou SANGRANDO!

Tentei, mas quando as palavras saíram de minha boca, demonstraram todo o desespero que eu estava sentindo.

- Sangrando? Aonde , Bella? Você se cortou em algum lugar? – Ela se aproximou, com um olhar preocupado. – Me conta o que aconteceu.

- Ai, Alice – Segurei abaixo de minha barriga, tinha que ter sido lá que estourou alguma coisa, a dor já parecia insuportável ...

- Bella, você já esta me deixando preocupada... O que eu devo fazer, mulher?  - Segurou-me pelo ombros.

- Ah Alice não sei! Pega a lista telefônica e descobre em que hospital o Dr. House trabalha! – Meu mau humor estava voltando com força total. E junto com ela aquela dor infernal!

- Dr. House?! Que?! Bella, para de falar bobagens, me fala logo o que você esta sentindo...

- Ok. – Sai do banheiro, ainda segurando em um gesto simbólico o local aonde doía. Sentei-me na cama, tentando respirar levemente para me concentrar. – Não sei o que aconteceu Alice, acho que estrapolei demais hoje no almoço. Quando vim para casa comecei a sentir uma dor no estomago, estava chata, mas agora esta bem pior, e parece ser mais embaixo,  bem aqui.

Coloquei o dedo no lugar em questão, deixando Alice o mais informada possível, caso eu caísse no chão em convulsão.

- Tudo bem. Dor embaixo do estomago. Esta muito forte?  - Sentou-se ao me lado. Colocando a mão em meu ombro esquerdo.

Desconsolado, deitei minha cabeça em suas pernas.

- Huhum. Ai, Alice. Eu sinto como se estivessem me partindo ao meio...

- Bella... Acho que vou ter que pegar algum anti-ácido para você. Tem certeza que esta me contando tudo? Não tem mais nada que esteja sentindo?

- Ai, Alice – Apenas gemi.

- Tem mais alguma coisa?

- Ai, Alice... – Virei meu rosto para encara - lá. – Humm... Acho que tem mais uma coisinha...

- O que?  - Senti os dedos dela passando por meus cabelos, aquilo me aliviou um pouco, mas quase nada perto de aplacar a dor que me consumia agora...

- Ahan... Acho que estou com hemorragia interna... – falei em uma mistura de gemidos e múrmuros...

- Não entendi, Bella.  – falou com a voz baixa. – Tente falar sem gemer.

- Hemorragia interna, Alice.  – Suspirei dolorosamente – Alguma coisa se rompeu dentro de mim. Eu vi que o sangue escorria quando estava no banho...

- Sangue? – Alice deixou a frase suspensa no ar. Eu gemi, concordando... A essa altura ate pronunciar pequenas palavras me faziam ver estrelas...

- BELLA!

Eu iria protestar pelos gritos de Alice, mas nem tive chance, pois ela se levantou bruscamente da cama, nem se importando com o fato de EU estar deitado em suas pernas. Resultado? Se eu não tivesse sido rápido provavelmente estaria beijando o chão agora.

- ALICE! MAS QUE DROGA VOCÊ...

- Bella... Eu não acredito... – Interrompeu-me.

- Eu é que não acredito, Alice! Você deveria ter um pouco mais de pena de mim, sabia? Poxa, eu não estou mais agüentando de dor... – Choraminguei levantando-me e me jogando na cama novamente, enrolei-me em posição fetal. Respirando vagarosamente.

- Humm... Bella... Eu não sei como te dizer isso... –Sentou-se ao meu lado da cama. Olhei para cima, encarando-a assim que percebi o tom de piada em suas palavras. E eu não estava acreditando que minha irmã poderia ser tão insensível assim...

- Dizer o que, Allie? Que eu estou morrendo? Acho que isso eu já havia percebido antes...

- Não...

- O que então?

- Eh... Dizer que... Você esta... Esta... Esta menstruada! – Explodiu em uma gargalhada estrondosa. Bufei mal- humorado. Enterrei meu rosto no colchão macio, fechando os olhos e tentando concentrar-me em tudo menos na dor que me dilacerava...

Eu realmente pensei que Alice me entenderia. Mas ela só estava piorando as coisas... Dizendo bobagens como “menstruada”...

Abri meus olhos vagarosamente. Senti minhas sobrancelhas apertando-se, encontrando entendimento nas palavras de minha irmã...

- MENSTRUADO?! – Pulei da cama, extasiado!- NÃO!

- Menstruado, sim... Quer dizer, menstruaDA. – Alice falava entre risos.

- NÃO!  É CLARO QUE NÃO!

- E por que não? – Ela já voltava ao normal, seu rosto vermelho segurando-se para não voltar as gargalhadas.

Ah ta! Como se isso fosse possível... Eu não posso estar menstruado! Não posso! Eu sou homem! Homens não menstruam!

- Ora por que... É Obvio Alice. Eu não posso ter isso da aí que você esta falando...

- É? E por que não, Bella. Você é mulher, e nessa idade todas as MULHERES MENSTRUAM! – Alice não resistiu e voltou a gargalhar.

- Ah não... – Minha voz foi morrendo ao poucos. Mas nem consegui me concentrar na informação louca de Alice.  – Humm! Mas como isso dói!!!!

- Ta bom, irmãzinha. Parei. Eu sei que deve estar doendo muito...

- Ah Alice, você po...Hum...de estar em...hum... ganada – Falei atrapalhadamente, as frase sendo cortadas em partes estranhas  por meus gemidos de dor.

- Humm... Eu acho que não...

- E como você pode ter tanta certe...Hum..za?

- Humm... Olha para baixo Bella... - Olhei confuso para ela antes abaixar minha cabeça.

- Ouht! – Meus olhos vidraram-se em uma parte especifica do meu roupão -  DROGA! MERDA!

- Pois é...  – Alice segurou-me pelos ombros. Certamente prevendo que eu iria cair.

- Alice me ajuda!! – Senti minha visão embaçada, pensando que poderia ser mais um dos sintomas. Mas mi há teoria foi por água abaixo, quando percebi que meus olhos estavam marejados. Eu não conseguia piscar. Estava paralisada.




- Ta bom, Bella. Desculpe. Estou mesmo sendo insensível com sua situação.

- Não posso estar... – Eu ouvia a voz dela ao longe. Mas não conseguia me concentrar o suficiente para responde - lá.

- Mas não se preocupe, eu vou te ajudar.

- Eu não posso estar...

- Você vai ver que vai passar rapidinho.

- Eu não posso estar...

- Ah não acredito que você entrou em estado de choque!

- Eu não posso... – Senti meu rosto virando-se bruscamente para o lado.  – AI ALICE! ESTA LOUCA?! MAS QUE DROGA!

Coloquei a mão em meu rosto, estava formigando pelo forte tapa que Alice havia me dado.

- Desculpa, mas foi necessário.

- Necessário uma ova! Você não desperdiça uma oportunidade para me esbofetear!

- Bom... Isso pode ser verdade. Mas não vem ao caso agora. Vamos, temos que resolver o SEU problema.

Senti uma pontada de esperança, já sonhando com a possibilidade de ter uma cura para isso.

- Quer dizer que você pode fazer parar?! – Perguntei animado.

- É lógico que não, Bella! Não fale coisas absurdas. Se menstruação tivesse cura, pode acreditar que nenhuma mulher passaria mais por esses dias...

- Maldição... – E meu estado melancólico voltou com força total. E trouxe a tira colo a atenção a minha dor assassina.

- Ok. Você precisa ficar calma agora. Vamos fazer assim, Volte para o chuveiro, se lave. Enquanto eu vou no meu quarto, pegar uma surpresinha para você.

- Mas que surpresa?

- A você já vai ver, Agora volte para o banho que eu já volto. – Falou já se dirigindo a porta.

Suspirei derrotado e totalmente contrariado. Respirei fundo e voltei para o banheiro, tirando o roupão e entrando no Box. Liguei o chuveiro, e tentei relaxar, me concentrar apenas na água quente. Mas uma palavra não saia de minha mente: Sacanagem!

Tudo por casa da Tânia!

Me lavei o Maximo que pude. E sai já me enxugando.

- Voltei.  – Escutei a voz de Alice no quarto.

- O que trouxe para mim?  - perguntei ainda dentro do banheiro, a porta estava entre-aberta.  Eu rezava para que ela tivesse trago um analgésico, ou melhor, uma caixa deles.

- É melhor você ver.  – Seu braço apareceu na pequena abertura da porta. Estendendo-me uma pequena sacola verde.  – Acho melhor eu ficar aqui fora.

Peguei a sacola. Deixando-a na banca da pia e abrindo-a. Havia várias embalagens de... ABSORVENTES?!

- O que é isso, Alice? – Perguntei, já alarmado.

- Seu novo amigo de agora em diante, Bella! Ele vai te ajudar em horas que você nem imagina... – Ainda ouvi um riso baixo vindo de fora. Ignorei pegando um dos pacotes.

Bufei. Ok, Isaac, você consegue. Tem que ser muito homem para usar um negocio desses...

- Ta bom, Alice e como eu coloco? – Fiz uma careta examinando as frases na embalagem.

- Vou te explicar. Pegue um dos pacotes e abra.

- Ok.  – Fiquei nervoso. Minha ansiedade resolver dar as caras novamente.  Rasquei a embalagem de plástico. Mas com força demais, aquelas coisinhas acabaram se espelhando por todo o chão do banheiro.  Abaixei-me pegando um rapidamente.

- Pronto.

- Tire a proteção plástica. – Examinei atentamente aquilo. Era uma miniatura cilíndrica de algodão, com um pequeno fio pendurado. O que me fez pensar... Como eu iria usar aquilo?! – O que é isso, Alice?

- Isso, é o que nós mulheres conhecemos por tampão. Pode parecer um pouco estranho agora, mas com o tempo você se acostuma...

Estranho era pouco, não vem me dizer que eu tinha que enfiar isso na... Comecei a choramingar, temendo o que Alice falaria agora.

- E como eu coloco?

- Bom, agora você levanta uma perna.  – Era o que eu temia... – Levanta bem alto em...

Obedeci, mordendo os lábios, já sentindo meus olhos marejados novamente. Levantei a perna direita. Colocando meu pé sobre a pia.

- Levanta alto mesmo, Bella.

- Humm... Ta bom! – Segurei a ponta de meu pé. Levantando em uma posição de 160 graus. Mas meu equilíbrio não quis ajudar, acabei virando para trás, caindo de costas no chão.

DROGA!

- Esta tudo bem, Bella?

- Tudo ótimo, Alice. Melhor impossível! – Falei já me levantando.

- Ok. Depois de levantar a perna, você pegue o tampão e introduz...

Introduzir. Era a palavra que eu mais temia...

Voltei a levantar a perna. Segurei aquele troço pelo fio, e o levei em direção ao lugar que deveria ser introduzido. Não preciso falar o nome, não é?!

Respirei fundo. Prendi a respiração. Engoli em seco. Clamei para os céus. Pedi pela minha mãe. Mas não deu. Soltei o ar que estava prendendo.

- Esquece Alice, eu não consigo! – Choraminguei. Senti um doloroso soluço subir por minha garganta.

- Tudo bem, tudo bem.  Pegue o outro. – Puxei um pacotinho rosa, puxando uma embalagem maior e em forma de retângulo.

- Com abas ou sem abas?  - Que coisa gay...

- Com abas, sempre com abas...

- Ok. – Fiz uma careta, fazendo o mesmo processo do anterior.

- O que faço agora? – Já tinha uma nítida  idéia de como se usava, logicamente aquilo se pregava na...


*Alguns minutos depois...*


Abri a porta, desanimado. Alice me esperava com os braços cruzados, seu cenho franzido demonstrava preocupação. Ela esperou que eu dissesse alguma coisa.

Meu olhar foi ao seu por alguns segundos. Uma lagrima traiçoeira escapuliu, e meu bico voltou a se formar.

- Alice... Eu não gosto nada de ser mulher... – Falei triste. Joguei-me em minha cama gemendo...

- Nessas horas ninguém gosta, Bella..


*No dia seguinte...*

Não consegui dormir direito à noite.  Mas não foi a dor, cólica foi a palavra que Alice usou. Tive pesadelos a noite toda, depois que fui informado que isso aconteceria todo o mês. Todo o mês? Eu não quero nem pensar nessa possibilidade...

A dor, os constrangimento, as surpresas, a dor, estar de mãos atadas, já mencionei a dor? Nada, não foi nenhum desses fatores que me tiraram os sono, e sim o fato de que eu estava cada vez mais longe de recuperar meu corpo. De voltar a ser eu mesmo. Eu estava me perdendo a cada segundo... E não podia fazer nada para impedir.

Voltei meu olhar para o filme que assistia na sala. Já era o terceiro balde de pipoca que eu devorava, tomava uma coca-cola. Ainda era sete e meia da manhã, todo apartamento estava escuro e a luminosidade da televisão era a única coisa vista.

Peguei o lenço, enxugando as lagrimas que caiam como cascata em meu rosto. Por que meu senhor? Por que o Nemo tinha que se separar do pai? Ele não merecia... Já tinha perdido a mar antes mesmo de conhecê-la... Tadinho dele!
Funguei desconsolado. E quase fiquei cego quando as luminárias foram acessas sem breve aviso.

- Bella? O que você esta fazendo? – Alice. Perguntou, alternando o olhar entre mim e a TV.

- Alice! O Nemo se perdeu!! – Meu choro interrompeu-me. – Esse filme é muito emocionante!

- Bella, você esta assistindo desenho animado...

- Mas não deixa de ser triste!

- Ta bom, então... Estou saindo para a escola. E pelo o que eu estou vendo, você não vai de jeito nenhum, não é?!

-Nem que esse seja o meu ultimo dia viva.

- Desconfiei desde o principio... E olha meu amor, eu ouvi os seus gemidos lá do meu quarto! Vou trazer um remédio para você quando voltar , ok?

- Você seria minha santa, Alice.

- Interesseira. Mas você sabe que eu te amo! Se cuida e não faça nenhuma besteira!

- Eu nunca faço...

- Aham, sei. Beijos... – Bateu a porta.

- Ham! Nemo! Estou torcendo para você, amigo! – Falei já voltando a chorar.

Mas o que esta acontecendo comigo, senhor?! Só pode ser a dor maldita aqui embaixo. Hoje ela estava pior, triplamente pior. Como isso era possível?!

- Eu quero a minha mãe... – Choraminguei, enterrando o rosto no travesseiro que havia trago para o sofá.


Edward PDV


- Emmett deixa de ser idiota, é claro que eu deixei a Swan ganhar! – meu irmão cabeça oca já estava me dando nos nervos. Estávamos indo em direção ao refeitório.  Uma garota chamada Jasmim, não acho que era Jess, Jessica. Isso Jessica, andava ao nosso lado, e o incrível era que eu não fazia a mínima idéia e quem a havia convidado. Ela era um pouco estranha. Seu cabelo mantinha um corte curto, e muito.... Humm... Exótico.

- Pode negar Edward, mas eu vi, com esses olhos que um dia serão devorados por vermes em baixo da terra. Você levou uma surra daquela boneca! – soltou sua gargalhada estrondosa.

- De quem vocês estão falando?! – A voz fina e extremamente chata de Jessica perguntou.

- Dá Isabella. – Emmett respondeu entre risadas.  – Deixou o Edward no chinelo ontem!

- Cala a boca, Emmett.  – Virei-me para olhar para ele, a tempo de ver Jessica fazendo uma carranca de desgosto. A encarei. Teria ela alguma coisa contra a Swan?

- Jessica, você conhece a Isabella? – perguntei. Minhas sobrancelhas levantado-se suavemente. Tentando persuadi-la a falar mais rapidamente.

- Não tanto quanto vocês.  – Bufou raivosa.  – Entrou na escola ao mesmo tempo que vocês.

Percebi que a conversa não estava agradando em nada a tal Jess. Seria inveja da Swan? Por pura diversão, decidi continuar, quem sabe assim ela não largaria do meu pé e fosse para perto dos amigos dela.

- Ah é? Então você não saberia aonde foi que ela aprendeu a jogar Hockey, não é mesmo? – Usava meu tom de conspiração, como se estivesse procurando informações para vingar-me de Isabella.

Chegamos ao refeitório. A maioria das garotas se viraram para nós olhar. Lancei um sorriso simpático as que mereciam, e meu olhar percorreu o todo o recinto. Procurando o brilho de certos cabelos cor chocolate em especial.

- Ah ela só pode ter aprendido com o irmão, Isaac. Ele é o titular da equipe masculina do colégio. – Respondeu a contra-gosto.

- Ele era o titular. Agora eu ocupo esse cargo.  – Informei a ela. Que apenas deu de ombros, tentando jogar charme para mim. Hum.... Ela iria ter que fazer mais do que isso para ter uma chance...

- Humm... Vejo que seu amigo já deu um jeito de se enturmar com a irmãzinha da Swan.  – Voltou a tagarelar, mas essa me deixou curioso. Olhei na direção em que ela apontava, e vi jazz sentando em uma mesa com uma garota bonitinha, branca e de cabelos espetados. Não entendi, mas uma imagem de uma fada surgiu em minha mente.

- Nossa, as irmãs Swan realmente não brincam quando assunto é beleza.  – Emmett comentou, já observando com um visível interesse. Mas eu deveria concordar com ele. Mas essa não tinha jeito. Pelo jeito em que conversavam, estava rolando um clima intenso. Ouvi uma risada indignada ao meu lado. Jessica estava furiosa. Ri internamente com isso.

- Cadê a Rosalie, Emmett? – O lembrei de sua namorada.  – E não lhe para Alice, acho que é esse o nome, se ela é a garota do Jazz então é praticamente nossa irmã também.

- É um estraga prazeres, cara! – reclamou já indo sentar-se na mesa em que Rosalie nos chamava.

Mas eu não o segui, andei em direção a mesa de Jazz. Gostaria de perguntar a Alice aonde a minha Swan andava. Não a vi na escola hoje, nem mesmo na aula de biologia, que tínhamos juntos. Fugindo de mim ela não esta, já que nem havia notado que estávamos na mesma sala.
Revirei os olhos ao perceber que Jessica me seguia, essa garota não cansa mesmo?!

- Olá Jazz! – O cumprimentei com um toque de mão. – E você deve ser Alice, é um prazer conhecê-la.

Agachei-me para dar-lhe um beijo. Ela sorriu divertida.

- E você deve ser Edward, não é?! Já ouvi falar muito de você.

- É aonde? Espero que coisas boas.
- Por ai.  – Olhou cumprisse para Jazz, que dei um sorriso torto.
- Ham... Alice. Aonde esta a sua irmã? La não apareceu na aula hoje, e como Eu sou a dupla dela temos um trabalho de biologia para entregar-mos amanhã... – menti descaradamente. É claro que eu seria a dupla da Swan, mas não havia trabalho algum.

Ela me encarou, vi que não havia acreditado em mim, mas não falou nada. Seu olhar escorregou para Jessica, que acabara de passar a mão por meu braço. Alice volto-se para mim, e seu olhar continuava astucioso.

- Ela esta doente, Edward. Mal mesmo, não tinha nem condições de levantar-se do sofá hoje de manhã. A propósito jazz, era que você poderia me acompanhar quando fossemos para casa? Vou passar em uma farmácia e comprar alguns remédios para Bella...

- Claro, Alice.

Doente?! Mas o que ouve? Será que ela havia ficado resfriada por ter ficado tanto tempo embaixo d’água ontem? Meu cenho se franziu em preocupação. Esta certo que eu tinha uma rinja pessoal com a Isabella, e que estava mesmo a fim de pega-lá. (N/A: Safado! ;p) Mas minha intenção não era de prejudicar sua saúde. Como ela estaria? (N/A: Lindo! *.*)

Senti-me na obrigação de fazer alguma coisa para me desculpar com ela.

- Alice, pode deixar que eu levo os remédios. Somos vizinhos mesmo, e será uma ótima oportunidade para fazer-mos nosso trabalho, isso se a Bella estiver em condições, é claro...

Na hora senti as garras de Jessica largarem meu braço. Matei dos coelhos de uma cajadada só. Alice sorriu, animada.

- Seria ótimo Edward. – Sorri triunfante.


*Algum tempo depois...*

Pendurei minha mochila em apenas um braço. Carregava uma sacola com os remédios que Alice indicar a comprar, fiquei anda mais preocupado, pois todos ele era para dores muitos fortes, pelo o que me disse o farmacêutico.

Alice também me disse que seria bom se eu levasse algo a mais para distrair Bella, um filme, ou mesmo um desenho animado. Fiquei sem entender na hora, Swan seria chegada em desenhos?! Procurei algo em casa, mas a única coisa que achei foram meus DVD’s do ultimo campeonato dos “Los Angeles Kings”. Tinha quase certeza que eles não me serviriam, mas lembrei-me que a Swan era ligada em Hockey, talvez eles me servissem de alguma coisa.

Com tudo em mãos, toquei a campainha da porta em frente a minha. Demorou alguns segundos, mas logo Bella abriu bruscamente a porta. Estava descalça, vestia uma calça de algodão cinza., regata fina azul, e quando cheguei ao seu rosto foi que me surpreendi.

Seus cabelos desgrenhados estavam sedutoramente lindos.  Seu olhar era incrédulo, encarando-me sem falar nada. Estava com olheiras, e seus lindos olhos verdes estavam perdidos atrás das lagrimas que se acumulavam em suas pálpebras. Seu nariz estava vermelho, junto com suas bochechas, ela estava chorando...

Senti um aperto em meu peito por essa constatação. Mas ate agora nenhum grito, nem mesmo um empurrão. Bella deveria estar mesmo doente para não me expulsar. Suspirei, sentindo-me  culpado.

Aproximei-me mais dela, e coloquei uma mecha de seu cabelo para trás.

- Trouxe seu remédio, Bella... – Falei baixo.

E surpreende-me mas ainda ao ver um soluço escapar por seus lábios, ela fez um biquinho adorável, e veio em minha direção. Minha boca se abriu em segundo de choque, quando senti seus braços frágeis envolve minha cintura.

Bella enterrou seu rosto em meu peito, chorando copiosamente. Passado o choque e chegado o desespero. Levei meus braços ate sua costa, abraçando-a carinhosamente. Ela gemeu, como um gatinho que pedi colo ao seu dono.

Sorri com esse pensamento infeliz. E passei uma mão por seus cabelos. Deveria estar com tanta dor...

- Calma, Bella. Você já vai ficar bem... – A reconfortei, levando-a vagarosamente para dentro do seu apartamento. Eu iria cuidar dela, e me desculpar por ter sido o causador de tanto sofrimento...



Continua... 

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