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A Usurpadora - Cap 13 - Desentendimentos

Mais um capitulo pessoal, e esse promete viu... kkk
Espero que gostem.  ^ ^


Cap 13 - Desentendimentos


Bella PDV



Senti meus olhos se revirarem nas orbitas, eu tentava buscar controle em algum lugar dentro de mim, mas estava cada vez mais difícil pensar em algo coerente ao sentir os lábios quentes de Edward sobre minha pele. Cada terminação de meu corpo sentia cargas elétricas em Conrado com o dele. Meu corpo molhado sentia cada movimento que ele fazia, cada aperto mais forte que ele lançava contra mim. 



- Nossa, como senti saudade do seu corpo.. – Ele sussurrou perdido no mesmo êxtase que eu me encontrava. Foi neste momento que minha mente deu um estalo.

Não, eu não podia. Não erra o meu corpo que ele estava desejando. Era o dela, o de Anabella. Minhas mãos tremulas finalmente tiveram forças para empurrá-lo. Senti meus olhos se encherem de lagrimas e sai rapidamente do Box, deixando um Edward confuso e estático olhando-me.

Enrole-me em uma toalha e sai quase correndo do banheiro, trancando-me no closet. Encostei-me a porta respirando rapidamente, mais lagrimas se espelhavam pelo meu rosto. Droga!  Porque eu sentia uma punhalada no peito toda vez que ele me olhava ou que chamava pelo nome dela. Não era eu quem ele queria, não era por mim que ele chamava, e isso estava me machucando de uma forma que eu não imaginei ser possível.

Eu sabia que estava perdida. Eu nunca poderia me apaixonar por ele, nunca. Dali a algum tempo ela voltaria e o pegaria de volta. E eu ficaria sem ele, não o veria mais. Mas o que eu temia aconteceu, antes mesmo de eu poder me refrear, já me via sentindo essas coisas quando ele me tocava. E se ele não houvesse chamado por ela, eu não teria conseguido pará-lo.

Enterrei minha cabeça em minhas mãos. Perdida, completamente perdida. Ele era um homem tão bom, lindo por dentro e por fora, porque se deixava levar por essa mulher que estava destruindo a sua família aos poucos? Por que? Por que eu não poderia ter o conhecido antes dela? Eu já sabia a resposta. Porque nós dois vivíamos em mundos diferentes, e mesmo que ele não tivesse encontrado Anabella, eu sabia que nunca seria merecedora desse amor. Eu não era mulher para ele. E talvez nunca seria.

Ouvi a maçaneta sendo girada.

- Bella, por favor. O que aconteceu, amor? – Perguntava-me aflito.

Obriguei-me a respira lentamente, antes de responde-lo. Saia procura de alguma roupa, teria que evitar ao maximo qualquer coisa que estimula-se Edward. Não poderia mais correr riscos como estes de agora a pouco.

- Já estou indo Edward, me dê um minuto.  – Vesti uma calça jeans escura e uma blusa branca de mangas compridas. Simples mas como pretendia ficar em casa, acho que seria um bom look.

Assim que sai, vi que ele vestia apenas uma bermuda e uma regata verde escura. Soltei o ar, ele era sensual naturalmente, e eu estava começando a pensar se era ele que seria um problema ou era eu que teria que me controlar para não fazer nenhuma besteira.

- O que aconteceu, amor? – Me olhou com seus orbes verdes preocupados. Inspirei mais uma vez antes de sentar-me ao seu lado na cama.

- Não sei, Edward... – Tentei pensar em alguma coisa que o convencesse.  – É que, lembra que eu te falei que por um tempo teríamos que evitar certas coisas, por causa do tratamento que eu estou fazendo?

Não me parecia e melhor opção, mas não consegui pensar em nada no momento.

- Você ainda não me contou direito essa história, Bella. O que você tem de verdade? Por que precisa de tratamento?! – E ele voltava a insistir em coisas que eu não poderia responder.

- Nada grave Edward. E vai passar muito mais rápido se eu seguir o tratamento certinho, okay? – rezei para ele desse o assunto por encerrado.

Ele suspirou alto, assentindo. Sorri, essas pequenas atitudes dele só me deixavam mais sem chão. Droga. Por que ele tinha que ser tão perfeito?!

- Tenho uma coisa para falar com você, Edward.  – Falei seria.

- O que foi? – Virou-se para mim sorrindo.

- Muitas coisas aconteceram hoje. E eu queria contar para você pessoalmente.  – Ele não entendeu muito bem, e pediu para que eu prosseguisse.

- Primeiro, tirei Antony daquela escola. – Falei rapidamente. Ele me olhou sem entender mais depois uma ruga se formou em meio a sua testa.

- Por que? – Se levantou da cama rapidamente.

- Por que eu descobri que ele estava sendo maltratado lá. E não poderia permitir uma coisa dessas. Tentei falar com a diretora, mas a mesma não céu a mínima importância!  - Senti minhas bochechas coraram de raiva só de me lembrar das palavras daquela mulher.

- Como Bella? Você sabe que isso tudo é birra do Antony! Já trocamos ele de escola mais de três vezes!  - Vi que ele começava a ficar nervoso.

- E vamos trocar quantas vezes forem necessárias caso isso continue acontecendo!  - Levantei-me também.

- Ele sempre vem com a mesma historia, mas se deixa abater por brincadeiras de crianças. Eu não criei meu filho para ser um fraco! – Abri minha boca diante de suas palavras.

- Não posso acreditar que você esta me falando uma coisa dessas!  - Ele me encarava com o maxilar trincado. – Ele é seu filho, Edward!

- Mas deveria enfrentar seus problemas em vez de ficar fugindo a toda hora! Mudá-lo de escola nos toma tempo e isso já esta passando dos limites!  - Fiquei em frente a ele. Eu não acredito no papel de imbecil que ele estava fazendo perante a mim!

- Não seja um bruto!  - Falei um pouco mais alto.  – Antony é seu filho! E é apenas uma criança, Edward. Uma criança!

Não pode me controlar e acabei por enfiar meu dedo em seu peito. Ele me encarava estupefato.

- Você tem razão. Ele é MEU filho. Você deveria me consultar antes de tomar uma atitude dessas!

Olhei-o sentindo meus olhos encherem de lagrimas. Ele estava insinuando que Antony era apenas filho dele?! Senti com se um suco em meu estomago. Ele não era meu filho, mas eu já o amava como se fosse.

- Esta querendo dizer que ele não é meu filho também?!  - Disse coma voz embargada. Droga, Bella! Você não pode chorar! Não nesse momento! Edward pareceu pensar no que disse. Segurou meu rosto delicadamente, secando as lagrimas teimosas que caíram de meus olhos.

- Desculpe, amor. Eu não queria dizer isso!  - Falou desesperado ao ver que eu chorava mais ainda. Abraçou-me, permitindo que eu afundasse meu rosto em seu peito.

- Eu sou um idiota. É claro que ele é seu filho também. Eu apenas me descontrolei, não estou acostumado a ver você se envolvendo com ele assim... – Funguei, tentando controlar o choro desnecessário. Acabei abraçando fortemente. Ali parecia um lugar tão bom...

- Me perdoe, juro que nunca mais vou me alterar dessa forma com você. Só não chore mais, tudo bem? – Voltou a segurar meu rosto entre as mãos. Assenti. E ele encostou seus lábios aos meus. Não tentei impedi-lo, eu precisava tanto daquilo. Era um beijo calmo, como se ele tentasse mostrar todo o amor que sentia por mim, não era necessário, eu podia sentir em cada poro de meu corpo. E agora podia admitir que sentia o mesmo.

Segurei fortemente em seus cabelos, não permitindo que ele se afastasse. Estar sentindo toda a maciez de seus lábios era uma sensação incrível. Era como se nada além de nós importasse. Como se não houvesse Anabella, não houvesse distancia social ou emocional. Nada importava.

Assim que nos separamos ele sorriu, ainda culpado. Meu coração pareceu amolecer, e eu me desesperava cada vez mais ao perceber o quanto já estava envolvida com ele. Encostei minha testa na dele, eu estava perdida. Sabia qual seria meu fim, e mesmo assim aquilo não parecia importar no momento.

- Já esta mais calma? – Ele perguntou alisando meu rosto delicadamente.

- Sim e você? – Peguei seu rosto entre minhas mãos, o examinando. Ele parecia estar bem mais calmo.

 - Sim, me desculpe mais uma vez amor... Eu sou um imbecil que... – Coloquei o dedo em seus lábios o impedindo de continuar, meus polegares afagaram seus delicadamente.

- Já passou, Edward. Só não quero que diga de isso de novo... E o amo como se tivesse saído de mim, e ouvir você falando assim me machuca muito.  – Ele apenas assentiu. Quando menos esperei encostou seus lábios novamente aos meus, em um selinho demorado.  Senti uma coisa estranha no estomago, como se alguma se mexesse dentro dele. Era estranho, mas muito bom. Será que eram as famosas borboletas no estomago ao qual todos falam?   

Assim que nossas bocas se separam sorri fraco, recebendo o sorriso culpado dele. Sorri mais e o abracei forte, passando meus braços por seu pescoço. E suspirei, eram tão bom a sensação de estar nos braços dele. Logo sento seus braços em minha cintura, abraçando-me do jeito que eu necessitava no momento. Fechei os olhos, aproveitando o momento, mas não por muito tempo, me lembrei de Esme, e torci para que não fosse mais um motivo para Edward se irritar.

 - Edward... – Sussurrei.

- Sim, amor...

 - Tem mais uma coisa... – Afrouxei o aperto e olhei.

 - Pode falar...

Expliquei a situação de Esme, frisando o que ele já sabia e contei minha conversa com Carlisle, e as ligações que tinha feito para trazer um novo medico para ela. Ele ouviu tudo calado, apenas perdidos em pensamentos, fiquei em silencio também, esperando qual seria a sua reação.

Mas depois de algum eu já me encontrava aflita, ele continuava calado, encarando o nada, estaria tão bravo assim por eu estar me metendo nos problemas de sua família?

- Edward... – O chamei. Ele se virou pra mim, analisando-me por alguns instantes, comecei a me desesperar, ate que com alivio vi ele sorrindo e voltando a me abraçar, enterrando seu rosto em meu pescoço.

 - Obrigada, Bella. Obrigada!  - Sorri, suspirando aliviada, o abraçando de volta. – Nunca pensei que veria você fazer uma coisa dessas. Mas obrigada! Talvez não dê em nada, mas só saber que você esta tentando ajudar minha mãe... – Ele deixou a frase no ar e senti seu aperto se intensificar.

 - Sempre, Edward.  – Senti um simples beijo em meu pescoço e senti um calafrio em minha espinha. – Eles são minha família também...

 - Sim, eles são.  – Voltou a me encarar sorrindo.

Edward me deu um beijo casto antes de sair para falar com seu pai. Continuei no quarto, me sentei em minha escrivaninha, pensando em minha conturbada vida. Apaixonada por ele, eu estava apaixonada por ele. As coisas não poderiam estar piores para mim.

Abri a gaveta da escrivaninha procurando uma liga com que pudesse amarrar meus cabelos, mas um caderno me chamou a atenção. Era preto, encapado com o que aprecia veludo e em seu centro estava o nome dela, em vermelho. Anabella Cullen. Senti meus olhos se arregalarem e peguei rapidamente, o examinado. Era o diário dela! O olhei mais atentamente, tinha uma pequena fechadura ao lado, corri ate a cama, pegando a bolsa que por acaso havia escondido embaixo dela, La tinhas as coisas mais pessoas dela, essas que não queria nem chegar perto. Revirei a bolsa e encontrei um par de chaves pequenas, tinha que ser do diário.

Voltei a me sentar e coloquei uma das chaves na fechadura, e com um clique ele se abriu. Voltei a guardar as chaves, levantei-me e fui ate a porta, olhando para o imenso corredor para ver se havia alguém. Estava vazio, corri de volta a cama e o abri. Passei meus dedos pelas primeiras paginas. A letra fina de Anabella se revelando aos poucos. Voltei à primeira pagina e comecei a ler, quem sabe assim não descobria o que se passava pela cabeça dessa mulher.

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18, de Setembro de 2010.

Hoje Edward me deixou sozinha em casa mais uma vez, o que me deixou furiosa. Como ele poderia querer trabalhar quando nós havíamos acabado de nos casar? Tinha Emmett ou mesmo Carlisle poderia cuidar daquela empresa chinfrim. Mas não... Ele insistia em “cuida dos negócios da família”, e me deixava sozinha aqui! Com os bastardos idiotinhas que só faziam me encher o saco!  Renesmee passava o dia chorando, Antony vivia pregado em meus pés, parecia querer atenção... Hump. Que fosse procurar com outra pessoa.

Não agüentei ficar naquela casa, pedi ao motorista que me levasse ao uma boate social aos arredores da capital, e foi lá que encontrei minha primeira diversão depois que me casei com Edward. Meu primeiro amante...



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Fechei o diário rapidamente. Era bem pior do que eu pensava, essa mulher só poderia ser maluca. Espantei-me ao ouvir batidas leves na porta, guardei o diário rapidamente e mandei a pessoa entrar. Sorri ao ver Renesmee me olhando com suas bochechas coradas, parecia tanto uma bonequinha de porcelana.

- O que foi, meu amor? – Perguntei, sentando-me na cama e chamando ate mim.

 - To com fome, mamãe... – A puxei para sentar em meu colo, aproveitando para beijar suas bochechas vermelhas, ela riu.  

 - E porque não vai jantar, bonequinha? Já esta na hora... – Olhei pela janela vendo que já estava escuro.

 - É que eu não goto da comida que a Dinda fez... – Deixou um lindo biquinho aparecer em seus lábios. Ela com certeza havia herdado aquele poder de persuasão de Edward.

 - É? E porque não gosta? – Perguntei, apertando suas bochechas. Tinha tanta vontade apertá-la!

 - Num goto! É ruim... – Eu ri alto. Essa menina me encatava! Levantei, colocando-a de lado em meu colo. E fui em direção a porta.

 - Então, a mamãe vai fazer outra coisa para você comer, tudo bem? – Ela soltou uns gritinhos, batendo palmas, feliz.

 - Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Eu quelo! Que quelo!

 - Só espero que você goste da minha comida... – Ri. E senti o beijo estalado que ela deu em meu rosto. Sorri como boba a vendo tão feliz.  – Vamos buscar seu irmão? Nós três vamos preparar alguma coisa... – Arquitetei. Ia me divertir um pouquinho com meus novos filhotes.



Aproveitar enquanto eu ainda podia mimá-los.






Continua... 


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