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Sete Passos... Capitulo Único


Capitulo Único: Acordando, Mudando e Lutando... escrita por lorena lima

Narrado por Edward Cullen

Eu iria perde - la.

A única pessoa que eu me importava. A única que me fazia sorrir verdadeiramente. A única que me fazia perder o chão. A única que deliciava meus olhos. A única que roubava minha calma, minha respiração, meu sono. Que roubava os batimentos de meu coração.


Sentia-me um idiota. Completamente um imbecil. E tudo isso por não ter tido coragem de contar a ela o que sentia.

Todos os dias eu a olhava pela janela de meu quarto. E ela estava lá. Linda, irrevogavelmente apaixonante. Sentada na varanda de sua casa, lendo um livro ou por vezes, apenas pensando. Isabella Swan.

E eu poderia ficar por horas a vendo desse jeito. Admirando o jeito como ela sorria leve de vez em quando, seu olhar era desfocado, mas seus olhos de um castanho tão envolvente que quase poderia ver entre eles.

Sorri também. Há cinco anos eu a velava. Desde o dia em que o caminhão de mudança parou na casa de frente para a minha. E uma pequena menina de cabelos castanhos saiu do carro, correndo para o jardim atrás de um pequeno cachorro.

Deixei meu livro cair ao chão, quando meus olhos se fundiram com os dela. Eu tinha apenas 16 anos. Mas ate hoje sei que não havia visão mais linda que aquela.
Ela sorriu em resposta. E suas bochechas coraram, enquanto seus olhos escondiam um brilho esplêndido. E foi quase palpável a mudança que eu senti dentro do peito.

Eu era jovem, não sabia nada sobre a vida ainda. Mas naquele momento eu tinha certeza de uma coisa... Eu nunca mais seria o mesmo.

E isso foi há torturantes e silenciosos cinco anos atrás. E eu ainda me encontrava aqui. Na mesma janela, suspirando pela mesma garota.

O que me massacra é que eu não sei o que aconteceria se eu contasse para ela meus verdadeiros sentimentos. Ela iria rir? Iria me ignorar? Não, isso eu não suportaria.

Mesmo sentindo que meu coração saltava fogos de artifícios quando a via. Eu me contentava em ter sua amizade. Mesmo querendo acariciar - le o rosto, mesmo querendo tocar meus lábios aos seus. Eu me contentava em poder ficar perto dela, mesmo não sendo do jeito que eu realmente gostaria. Era melhor que não ter nada.

E sei que eu poderia perder o pouco que tinha se arriscasse nossa relação. Então, eu conviveria com essa vontade para sempre, se em troca ganhasse a sua companhia.

Por que eu pensava desse jeito? Simples. Várias situações me mostraram que eu não tinha chances nenhuma.

Há dois anos, Jacob, um garoto que morava no fim da rua. Pelo qual todas as meninas do colégio tinham uma queda. Ele era divertido, engraçado, calmo, e pelo o que eu sabia, ara o sonho de todas as meninas da cidade.

E o que eu mais temia aconteceu.

Ele se interessou por Bella. Minha Bella. E qual não foi meu espanto ao olhar pela janela em mais uma tarde procurando por meu amor. E o vi lá. Sentando na varando com ela. Tentando corteja - lá. Ela sorria, suas tranças balançavam quando girava a cabeça divertida para ele, e meu coração se apertava cada vez mais.

Não Bella... Não.

Soltei o ar, que não percebi que havia ficado preso em minha garganta. Com o alivio com senti quando o vi se levantando com um sorriso triste no rosto e dando um pequeno aceno para ela, enquanto se afastava.

O que aconteceu?  Meus pensamentos estavam embaralhados. Ela havia dito não? E foi ai que minha dor só aumentou.

Se Jacob Black não era bom o bastante para ela. Que chances eu teria então?

Esse pensamento só me torturou durante esses anos. E quando menos eu esperava, aconteceu de novo.

Em mais um fim de tarde, nós conversamos sentados na varanda de sua casa. Eu a olhava enquanto ela me contava o que tinha feito durante seu primeiro dia de trabalho. Dizia que não havia gostado do chefe, pois ele lhe parecia um tanto mal-humorado e que esperava conseguir logo o dinheiro que precisava para abrir seu restaurante. Eu ouvia tudo atento. Mas ela parou de falar quando um carro luxuoso estacionou no meio fio.

Um sujeito loiro, jovem e olhos claros saiu do Mercedes. Ela imediatamente se levantou e correu para abraçá-lo. E eu fiquei observando enquanto o homem a girava no ar, a fazendo rir. Feliz, ela estava feliz por vê-lo. Engoli em seco, coloquei minha mascara de indiferença, sempre presente quando eu escondia meus sentimentos. Ela não poderia perceber como aquilo me machucou.

Eles conversavam animadamente. Ele com a mão em sua cintura. E eu? Trincando os dentes e lutando contra meu ego para não tira - lá de perto dele.

Ela nos apresentou, ele era Michael. Ou Mike, como ela o chamava. Ele era um amigo da antiga cidade onde ela morava. Bella entrou para pegar alguns refrescos para nós. E Mike não sabendo de nada. Confidencio-me que tinha vindo atrás de Bella para pedi-lhe em namoro. Havia sentido muito a sua falta nesses anos todos, e que agra sabia que seu lugar era ao lado dela.

Aquilo foi doloroso demais para mim. Assim que Bella voltou, eu disse que não poderia mais ficar e dei uma desculpa qualquer para sair de lá o mais rápido possível.

Ela pareceu não entender. Mas eu não permitiria que ela visse como eu iria desmoronar quando Mike fizesse o pedido.

Andei o mais depressa possível para casa. Subi para meu quarto. Meus pais haviam se mudado há dois anos para Londres. Como não abandonaria meu emprego e não conseguiria me afastar dela, acabei ficando.  Deixaram a casa para mim, era grande, dois andares, não era uma casa de luxo, mas o conforto e todo o aconchego que ela transmitia era o suficiente para mim. Sentei-me em uma poltrona próxima a janela.

E era aqui que eu me encontrava agora. O carro de Mike continuava em frente a casa. E eu não estava agüentando a dolorosa sensação de que minhas costelas iriam esmagar meu coração.

Levantei-me e esmurrei a parede. A dor na mão não foi nem de longe mais forte que a dor que eu sentia dentro de mim.

Não... Bella... Não...

Fui ate minha cama, e retirei de baixo dela um pequeno caderno. Onde costuma rascunhar o que sentia. Revirei- lhe as folhas. Parei quando achei uma pagina em especial.

A página que eu havia escrito há um ano, enquanto observava Bella em seu jardim, brincando sorridente com seu – agora adulto – cachorro. Apesar já ser uma mulher, Bella ainda se corria e ria como se fosse uma criança. E eu ria a acompanhando de longe. De um lugar seguro para nós dois...

“Sete passos para chegar ao coração de Bella” 
Um: você é como um sonho que se tornou realidade
Dois: só quero estar com você
Três: Garota, é evidente que você é a única pra mim
Quatro: não há nada mais perfeito que nosso encaixe
Cinco: se apaixone por mim
Seis: é indesejável que nós fiquemos separados
Sete: mostrarei-lhe que não há nada no mundo melhor que o nosso amor

E se algum dia eu achar que meu trabalho está terminado Então voltarei para o primeiro passo... 


Foi o que escrevi naquela tarde. Olhei mais uma vez para aquela simples folha de inanimada, mas que continha meus desejos mais profundos.

Aproximei-me novamente da visão de meus pesadelos. Olhei para fora, e vi quando Mike se despediu, passando os dedos pelo rosto dela, acariciando, abobalhado com a mesma visão que me encantava todos os dias. Bella.

Depositou um pequeno beijo no canto de sua boa, e se afastou sorrindo, entrando logo depois em seu carro. Saiu de lá sorridente, feliz pela resposta que ele provavelmente deve ter recebido. Bella... Por que você fez isso comigo?


*Musica: 30 Seconds to Mars - Closer To The Edge 

Encarei-a, ela continuava na mesma posição em que Mike a havia deixado. Balancei a cabeça minimamente. Negando.

Cinco anos. Cinco miseráveis anos. Cinco anos escondendo sentimentos que não podia expressar, e lutando para que estes permanecessem sufocados, cinco anos imaginando tudo o que poderia acontecer, tudo o que poderia ser, cinco anos a espera de uma coisa que não viria sem minha ajuda, cinco anos... Guardando meu amor por Bella.

Cinco anos calado! E por quê? Hesitação? Medo? Pessimismo?! Falta de autoconfiança, falta de auto-estima, e inaceitavelmente, falta de fé em mim mesmo...

E tudo isso para que?! Para passar noites e mais noites sonhando com seu sorriso, sem ao menos tentar que ele fosse direcionado a mim? Para deixar que mais um viesse e tentasse tira - lá de mim?! Para continuar me culpando por não ter dito coragem de falar o quanto a amava?

Isso não me valeu para nada! Estou aqui agora, sozinho! Observando calado enquanto um desconhecido a leva para longe de mim... E me deixando sem nada?

Já chega! Isso acaba agora mesmo! Eu não vou permitir... Não sem antes lutar por ela!

E como se fosse para me estimular, Bella olha diretamente para mim. Encaramos-nos, a metros de distância, tão longe e ao mesmo tempo tão perto.
Ela tinha um olhar especulador, como se me analisasse. Como se estivesse esperando por respostas de perguntas internas.

Bella, eu vou lutar por você.

Sei que posso sair muito machucado no final dessa guerra, ferimentos esse que eu duvido que se curem. Mas eles irão valer à pena.

Sorri sincero para ela, que pareceu confusa, mas logo retribuiu ao meu gesto.

Eu tenho que ser rápido. Recuperar todo o tempo perdido. Usarei todas as armas ao meu alcance. Mas sei que a que mais fará a diferença será meu incondicional amor por ela...

Olhei novamente para a folha. Começarei pelo primeiro passo...

Mas antes disso, sei que para mudar a situação ao meu redor, tenho que mudar primeiramente a mim mesmo.

Bella continuava me olhando curiosa, meu sorriso se alargou ainda mais, dei um pequeno aceno com a cabeça e me afastei da janela. Começaria agora mesmo.

Peguei as chaves de meu volvo. Era um carro muito bonito, no qual – depois de muito economizar - ganhei do meu pai quando fiz dezoito anos. Peguei minha jaqueta jogada no braço do sofá. E sai de casa. Dei um tchau envergonhado para Bella e entrei no carro.

Já era fim de tarde. Mas tenho certeza que o shopping ainda estava aberto. Precisa dar um jeito em mim. Sai da garagem e dobrei a esquina.

Vinte minutos depois, estacionei na garagem do shopping e fui em direção a um departamento em especial. Cabeleireiro. Meu cabelo precisava ser cortado, os fios acobreados já estavam tão longos que caiam em meu rosto. E eu definitivamente tinha que me livrar dessa barba por fazer, minha mãe sempre dizia que quando eu as deixava assim, ficava parecendo um senhor. Velho e rabugento.

Entrei no salão. E uma moça logo veio me atender.

- Boa tarde senhor, o que deseja fazer hoje? – Ela perguntou simpática.

- Olá, eu pretendo mudar de visual, faça o que for preciso para que eu fique apresentável. – Falei divertido. Nunca pensei que diria uma coisa dessas a uma desconhecida. Sorri ao me dar conta desse fato.

Ela pareceu me avaliar, vendo o que poderia fazer.

- Pode deixar, já sei ate o que temos que fazer! – Puxou-me pela mão, sentando-me e jogando um protetor de plástico em cima de mim. Fiquei assustado. O que será que ela vai fazer?

Depois delongas duas horas. Sai da pequena loja de roupas para homem que entrei assim que sai do cabeleireiro. Carregava varias sacolas. Assim que entrei na loja foi bombardeado por atendes dando sugestões ao estilo de roupas que eu deveria vestir. Expliquei minha situação para elas, que pareceram comovidas e deram vários palpites e sugestões para que eu me saísse bem em meu objetivo. Disseram que agora eu parecia mais jovem, mais alegre e que isso era indispensável para que Bella se interessasse por mim.

Depois de tudo resolvido, entrei no carro e sai de lá satisfeito. Havia gostado do resultado, só espero que a Bella também goste!

Meus cabelos agora estavam curtos, estavam na medida certa, não caiam mais em meus olhos, mais continuavam grandes o suficiente para que eu pudesse passar as mão por ele, era um pequena mania que eu adquiri depois de ter conhecido Bella. Geralmente eu fazia isso quando estava com ela, simples e singelo nervosismo.

A barba também havia sumido. Quase não me reconheci quando olhei-me no espelho. Havia me esquecido como eu era antes de deixa-lá crescer...

As roupas que eu vestia antes foram jogadas no lixo. Agora eu estava com uma calça jeans escura e uma blusa azul escura de mangas curtas. Não sei se ficou bem, mas a julgar pelo olhares que recebi no shopping... Em todo o caso, espero mesmo que der certo.

Enquanto dirigia para casa, pensei qual seria minha próxima tarefa. Olhei para o relógio. Oito e meia. Bella com certeza estaria se preparando para jantar a essa hora.

Pensa Edward, pensa.


Parei no sinal e vi um pequeno restaurante de comida chinesa. Perfeito. Estacionei no meio fio, entrei rapidamente dentro do restaurante, comprando um jantar completo para dois. Bella amava comida chinesa, e hoje nós jantaríamos juntos. Na saída do estabelecimento, uma senhora vendia rosas, perguntou-me se eu não queria levar alguma para minha namorada. Sorri para ela e comprei uma rosa, vermelha, cor dos lábios da garota mais perfeita do mundo.

Coloquei tudo dentro do carro, e continuei meu caminho. Estacionei o carro em frente à casa de Bella. Depois que seus pais adotivos também foram embora,  Bella morava sozinha. Ela nunca me disse por que não foi com eles, e eu também não pretendia saber o motivo, o importante era que ela havia ficado.

Tirei as sacolas com a comida e a pequena rosa do carro. E me dirigi a sua porta. Coloquei a rosa para trás, para que ela não visse. Dei leves batidas na porta, respirei fundo, era agora ou nunca.

Passo um: Você é um sonho que se tornou realidade...


Apurei mais meus ouvidos e pude perceber que uma musica tocava baixa na sala. Bella sempre gostou de comer ouvindo uma musica boa e calmante.


Ouvi quando passos se aproximaram da porta, meu coração acelerou, e pude sentir minhas mãos suarem pelo nervosismo. O que eu diria a ela?

Tarde demais para pensar, ela abriu a porta. Com um sorriso mínimo nos lábios.


- Olá, em que posso ajuda-ló? – Ela não havia me reconhecido? Isso era um bom sinal não era? Sorri divertido.

- Que isso Bella, não esta me reconhecendo? – Ela apertou os olhos, estudando-me. – Estava sozinho em casa, e trouxe comida japonesa para mos jantarmos.

Levantei as sacolas, ela continuava confusa. Mas quando encarou meus olhos alguma coisa pareceu se encaixar em seus pensamentos.

- Edward? É você mesmo? – Ela parecia abismada. Será que não tinha gostado? Minha confiança logo deu sinais que ria desaparecer, mas não deixei que ela repara-se nisso.

- Claro Bella, você não me conhece mais, não? – Ela sorriu de orelha a orelha. E seu olhar me estudou de cima a baixo. Senti minhas bochechas corando, mas continuei imóvel. Mas quando percebi que ela não pretendia falar nada, tratei logo de voltar ao assunto do jantar. Esse era meu primeiro passo, não poderia falhar.


Passo dois: Só quero estar com você...

- Então, você gostaria ou não de jantar comigo essa noite, Isabella Swan? – Perguntei divertido. Ela mal sabia que um não poderia ser meu fim agora.
Ela acordou do transe em que estava e fixou seu olhar no meu. Parecia estar feliz e curiosa ao mesmo tempo.

- Claro Edward, entre. – Deu espaço para que entrasse e fechou a porta atrás de si. Apontou a pequena mesa de centro onde eu poderia botar as sacolas com nossa comida. Depois depositar tudo em cima da mesa. Virei-me e encarei Bella que assistia a tudo calada. Era disso que eu tinha medo. Não saber como deveria agir.


Passo três: Garota, é evidente que você é única para mim...

Tirei a rosa e estendi para ela, que me olhou abismada.

- Para você, Bella. – Entreguei-lhe a rosa. Seus olhos brilharam, e ela encostou minimamente a rosa em seu rosto, cheirando-a.

- Obrigada, Edward. – Ela sorriu. – Mas desculpe perguntar, por que você esta fazendo tudo isso? E o que aconteceu com você? O seu cabelo? Suas roupas? E mais do que isso... O que aconteceu com você?

Lancei-lhe o sorriso mais sincero que já dei em minha vida. Olhando-a nos olhos,e formando uma camada de sentimentos entre nós.

- Eu mudei, Bella.- Fui me aproximando cada vez mais dela. Que sem perceber estava se afastando, andando para trás. – Eu percebi que estava fazendo tudo errado. E pretendo concertar meus erros agora.

Não havia mais para onde ir. Bella encostou-se de costas na porta, segurando firme a rosa que eu lhe dei.

Parei quando nossos corpos estavam a milímetros de distância. A única coisa que nos separava agora eram suas mãos, que estavam grudadas em seu peito em volta da rosa.

Toquei de leve seu rosto. Meus dedos apreciando toda a maciez de sua pele impecável. Eu parecia estar acariciando plumas finas, meus dedos deslizavam ligeiros, parecia uma coisa tão certa a se fazer, que não percebi quando aproximei ainda mais nossos rostos.

- Bella... – Sussurrei tentando me controlar. Havia sonhado tantas vezes com isso... Mas eu rinha que manter o controle. Um simples erro a essa altura do campeonato e iria tudo por água baixo.

Podia sentir a sua respiração descompassada junto ao meu rosto. Fechei os olhos por um instante. Deliciando-me com aquela sensação de estar tão próximo a ela.

Era tão desesperador, mais tão bom ao mesmo tempo...

Meu coração disparado. Minhas mãos suando. Minha mente viajando. Abri levemente meus olhos e encontrei duas orbes castanhas me encarando. Olhos tão lindos... Tão imensuráveis, e como eu não os tinha visto tão de perto antes?

Segurei seu queixo suavemente. E senti que poderia me perder dentro daqueles olhos. Respirei fundo e depositei um pequeno beijo em sua testa.

Eu teria a noite toda. Nós teríamos a noite toda...

- Então o que você acha? – Falei abrindo os braços e me afastando dela, pedindo a sua opinião. Ela ficou meio desnorteada por alguns segundos mais logo se recuperou. Olhou-me dos pés a cabeça, e parou quando chegou ao meu rosto.

- Ficou... Perfeito.

Sorri com sua resposta. E logo virei-me de novo para a mesa, tirando as coisas de dentro da sacola e as ajeitando. Assim que terminei, olhei para Bella que continuava no mesmo lugar.

- Me concede o prazer desse jantar, Bella? – Ela balançou a cabeça confirmando. Pegou um pequeno vaso da lareira simples, colocou um pouco de água e repousou a rosa vermelha.

Virou-se para mim. Que apenas indiquei seu lugar a minha frente. Sentamos no chão, cruzando as pernas em direções diferentes. Peguei os hashi’s e servi as porções para Bella e para mim.

Comemos em silêncio, mas nunca desviando nossos olhares. Eu poderia dizer tanto mais com meus olhos do que com minhas próprias palavras. A música continuava ao fundo. Sentia-me dentro de um daqueles filmes românticos clássicos. E não deixava de ser parecido. Estávamos em pleno século vinte um. E eu demorei cinco anos para perceber que tinha que tomar algumas atitudes para que pudesse ser verdadeiramente feliz em minha vida.

Servi nossas sobremesas.

- Bella, conte - me mais sobre o seu amigo, Mike. O que ele veio fazer aqui? – Perguntei. Precisava saber que resposta ela havia dado a ele. Não que isso fosse mudar meus planos, mas eu tinha que ficar a para da situação em que me encontrava.

Bella olhou-me por um instante.

- Ah Mike? Éramos grandes amigos quando crianças. Na verdade ele foi um dos poucos amigos que eu realmente me dava bem em minha cidade natal. Depois que me mudei para cá, não havia o visto mais. De vez em quando ele me ligava ou mandava um email para saber como eu estava. Mas nunca passou disso.

Assimilei o que ela disse. Já segurava os hashi’s com força mais do que desnecessária. Mas ela não tinha me respondido a pergunta mais importante...

- Há sim? E por que ele apareceu logo agora? – Espero que ela não tenha percebido o tom de escárnio com que pronunciei essas palavras.

- Hãn... Ele... Queria me reencontrar. Matar as saudades. Ele era meu melhor amigo...

Ela ficou nervosa. Estava hesitando em me contar o que ele havia pedido para ela.

Depositei o pequeno frasco com minha sobremesa na mesinha. E me aproximei dela, sentando-me bem ao seu lado. Ela olhava-me meio assustada. Teria tanto medo assim de mim? Imitando meu gesto, também deixou sua sobremesa na mesinha.

Baixei um pouco meu rosto, para que nossos olhares ficassem na mesma altura. Espalmei minhas mãos em seu rosto. Segurando-lhe delicadamente. Ela fechou os olhos, parecendo apreciar meu toque.

- Tem certeza que foi só isso, Bella? – Aproximei meu rosto do dela. Nossas bocas a milímetros de distância, quase se tocando. Mas eu já podia sentir toda a maciez, todo o sabor daqueles lábios... Sua respiração estava acelerada, assim como a minha.

- Não, não foi só isso... Mas... O resto não importa... – Ela sussurrou tão baixo, que seu eu não estivesse tão perto, não teria escutado. Mas era a resposta que eu precisava...


Passo quatro: Não há nada mais perfeito que nosso encaixe...


Colei meus lábios aos dela. E gemi com a sensação que se passou por todo o meu corpo. Um calafrio correu por minha espinha, mas o que me deixou mais chocado foi perceber mãos pequenas e macias entrelaçadas em meus cabelos.

Abri um pouco os olhos só para ver se tudo aquilo era mesmo real. Como que para me mostra que sim, Bella entreabriu seus lábios, dando-me passagem para saborear o gosto mais perfeito do mundo. O sabor de seus lábios...

Puxei-a para meu colo, encaixando meus dedos em seus cabelos, e aprofundei mais o beijo. Delicadamente, nossas línguas se conheceram, sentindo uma a outra. A sensação era indescritível. Senti meu corpo mais leve, como se estivesse sendo anestesiado por Bella. Eu sempre imaginei que seria assim. Mas meus sonhos não chegaram nem perto do que eu estava sentindo agora...

Quando não consegui mais agüentar, o beijo foi se tornado acelerado, desesperado, apaixonado...

Não sabia o que estava havendo comigo. Aquela era Bella. Eu tinha que ir com calma, tinha que ser delicado, mostrar meu amor... Mas minhas mãos pareciam não obedecer aos comandos de meu cérebro. Lentamente elas foram soltando os cabelos de Bella e descendo para suas costas, suas cintura, apertando suas pernas.

Tinha que me refrear. Não poderia ser indelicado com ela. Ela tinha que saber que eu a respeitava. Entretanto, ao sentir suas mãos quentes subirem por dentro de minha camisa, eu não sabia mais meu nome, não sabia onde estava, não sabia quem eu era... Só sabia que Bella estava ali comigo...


Narrado por Isabella Swan


Edward Cullen... Esse nome povoava meus sonhos todas as noites desde que cheguei aqui. Meu vizinho. O garoto que morava em uma casa em frente a minha.

O garoto no qual eu me apaixonei desde a primeira vez.

Seus lindos cabelos acobreados, que caiam em seu rosto quando ele baixava o olhar. Seus olhos verdes esmeraldas, acompanhados por sobrancelhas grossas que faziam seu olhar ficar misterioso e sincero, seu sorriso torto e envergonhado. Era nisso que se resumiam os sonhos que tinha todas as noites.

Sonhar com seu olhar encantador, e seus lábios perfeitos que diziam que me amava e que queria ficar comigo para sempre.

Mas isso nunca aconteceu. Cinco anos. E isso nunca aconteceu...

Esperei que Edward visse o que eu sentia por ele. Dispensei Jacob Black, um garoto super legal, e muito encantador. Mas eu não podia. Meu coração não aceitava outro que não fosse Edward.

Era Edward que vinha quase todos os dias sentar-se a minha varanda para ouvir eu conta-lhe sobre meu dia, sobre meus planos, sobre meus sonhos... Todos os sonhos... Menos o qual eu mais ansiava. O de ter ele para mim...

Quando meus pais se mudaram, fizeram de tudo para que eu fosse com eles. Mas eu não poderia. Não conseguiria viver bem sem olhar para aqueles olhos tão verdadeiros e dizer que não o veria mais. Mesmo que para ele isso não fosse tão doloroso como seria para mim...

Mike veio me visitar, contou o que fazia da vida e me disse o porquê de ter feito essa visita tão inesperada. Queria ficar comigo, se casar, tinha percebido que me amava e que queria passar o resto de seus dias ao meu lado.

Vacilei. Olhei para a casa a minha frente, para a luz acessa de um quarto em especial. Edward...

Por mais que o amasse. Não poderia viver esperando por um sonho que poderia nunca se realizar. Se ele não falou nada ate hoje... É porque não senti nada mais especial por mim.

Eu não disse não... Mas também não disse sim. Disse a Mike que iria pensar e que depois lhe daria resposta. Ele disse que se dissesse sim, nos mudaríamos para Nova York, e que ele abria um restaurante para mim administrar.

Fiquei sem resposta. Mas para minha sorte, ele tinha que ir para uma reunião de emergência e não poderia mais ficar.

Assim que saiu de casa, me senti mais aliviada. Entrei precisava preparar alguma coisa para jantar.

A campanha tocou, e meu queixo quase foi ao chão quando percebi quem era. Edward... Outro Edward, diga-se de passagem. Seu cabelo estava cortado, deixando um lindo topete cobre para cima. Ele havia tirado a barba, parecia tão mais jovem, um garoto de 17 anos. Suas roupas pareciam mais confortáveis.

Reparei em tudo isso em poucos segundos. O que teria acontecido com ele? Foi sempre tão conservador, acanhado, às vezes eu ate achava que ele ficava envergonhado quando estava perto de mim. Mas é claro que era tudo produto de minha imaginação.

Edward era tão lindo e perfeito que eu duvidava que ficasse receoso com alguma coisa.

Disse que trouxe jantar para nós dois. Eu ate respirei fundo tentando acordar desse sonho. Ele nos serviu e comemos, olhando um nos olhos do outro. Eu tentava ver o que ele estava fazendo. O porquê de estar aqui na minha casa a esse horário. Eu não queria criar esperanças desnecessárias, ele só podia estar atrás de companhia de uma amiga.

Mas quando ele perguntou pelo Mike. Meu estomago começou a se embrulhar, minha pulsação se acelerou. Edward foi se aproximando, e eu cada vez mais testando meu autocontrole para não agarrá-lo naquela hora mesmo.

Omitir o real motivo de Mike estar aqui. Ela pareceu não acreditar e segurou meu rosto com suas mãos macias. Não me contive e fechei os olhos, apreciando o seu carinho. Edward era tão especial para mim, que tive medo de a qualquer momento ele se dissipar em um sonho, um sonho muito bom...

Eu quase perdi os sentidos quando senti o encostar seus lábios nos meus. Reprimi um gemido de prazer. Edward... Meu Edward...

Ele ainda parecia receoso em me tocar, mas eu já estava descontrolada. Esperei muito tempo por isso e não poderia perder essa oportunidade agora...

Minhas mãos descontroladas foram logo para debaixo de sua camisa. Sentindo toda a textura incrível de suas costas musculosas. Apertei, enquanto minhas mãos faziam um caminho de sobre e desce por seu corpo.

Ele me beijava com voracidade, podia sentir todo o sabor de seus lábios doces aos meus. Sua língua parecia sempre espera para encontrar a minha. Elas já se conheciam, só pareciam estar se reencontrando.

Edward também não se controlava mais. Senti com prazer quando suas mãos apertaram minha cintura. Eu estava sentada em seu colo. E já podia sentir o que meu corpo estava fazendo com o dele. Eu não sei se agüentaria. Se não parássemos agora, não iríamos parar ate a noite acabar...

Edward pareceu ler meus pensamentos. Mas não parou. Eu tampouco queria que ele o fizesse.

*Musica: katy Perry - Teenage Dream


Quando o ar nos faltou, tivemos que nos separar, eu levantei ofegante, o puxando junto comigo. Ele me olhou em uma mistura de medo com felicidade que eu achei linda. Sorri para ele e colei nossos corpos novamente. Segurei seus cabelos com mais força do que pretendia, e calei seu gemido de dor com meus lábios. Atacando-o.

Seus braços logo se apossaram de minha cintura. Mantendo-me presa a ele.

Edward, agora não tem mais jeito. Você vai ser meu...

Vagarosamente fui empurrando-o em direção ao meu quarto. Edward vai andando de costas ate parar na parede ao lado da porta de meu quarto.

Ele virou-se contra mim, prendo-me na parede e devorando meus lábios novamente. Tateie a parede em busca da maçaneta, encontrei e abri a porta do quarto. Empurrei Edward para dentro e fechei a posta com o pé. Fazendo com que ela batesse com violência na parede.

Edward estava fascinado com minha atitude. Bobinho. Talvez nunca tenha imaginado esse meu lado “caliente”, na verdade nem eu tinha, mas ele estava começando a me dominar agora...

Cheguei mais perto dele. Passando minhas mãos por seus ombros largos, descendo por seus braços fortes e chegando a barra de sua camisa.

- Edward... – Sussurrei.

- Sim, Bella? – Ele respondeu tão baixo como eu.

- Eu preciso de você... Agora!  - Passei minhas mãos por dentro de sua blusa. Apertando as bordas e puxando-a para cima. Assim que a tirei, joguei o mais longe que eu podia, no outro lado do quarto.

- Seu pedido é uma ordem, Bella. – Ela falou, esmagou seu peitoral esculpido ao meu. Passou os braços novamente por minha cintura, mas dessa vez para segurar minha blusa e puxá-la para cima. Deixando-me apenas de sutiã.

Seus olhos percorreram famintos meu corpo. Eu fazia o mesmo com o dele. Sua barriga firme e bem definida, meu Deus, aquele homem era um sonho!

Joguei-me em cima dele. Fazendo com que meus seios se apertassem contra seu peito. Gemi com o contato de nossos corpos. Uma corrente elétrica passou por toda a minha espinha. Eu estava lidando com o fato de que teria só essa noite com ele. Então iria aproveita ao Maximo a situação que eu me encontrava agora...

Minhas mãos subiram para seu pescoço e meus lábios foram esmagados sobre os deles outra vez. Parecíamos dois animais ferozes e famintos. Eu não estava reclamando, esta realmente adorando tudo aquilo.

Separei nossas bocas e o joguei na cama. Ele caiu de costas. Sorrindo e esperando por mim. Abri o botão de minha calça jeans, e fui me aproximando dele. Tirei seus sapatos, e subi em cima da cama. Abaixei minha cabeça e o beijei com vontade, enquanto minhas mãos trabalhavam para tirar o cinto dele. O que não foi difícil já que eu estava muito emprenhada em meu objetivo.

Quando não pude mais agüentar, maldita hora em que precisamos respirar...

Levantei-me da cama e fui ate seus pés. Puxando sua calça rapidamente. Ele ate poderia me achar muito oferecida, mas eu já não me importava mais com nada. Puxei-a rapidamente, me deparando co sua boxer branca. Mas deixei mesmo escapar um sorriso malicioso quando o vi reparei no meio de suas pernas. Edward estava excitado. |Muito excitado pelo visto. Mas eu não demoraria a aplacar seu sofrimento. Minha situação não estava melhor que a dele.

Sem esperar que ele o fizesse, tirei minhas calças. Jogando-as perto das roupas dele. Mas fui pega de surpresa por mãos grandes me puxando para cama. Edward foi tão rápido que eu nem pude ter reação alguma. Quando percebi, ele estava por cima de mim. Uma perna de cada lado do meu corpo. Prendendo-me embaixo dele.

- Você tem certeza disso, Bella? – Ele perguntou, passando a mão por meus cabelos.

- Sim Edward, tenho toda a certeza do mundo! Agora não me faça esperar mais! – Ele riu de minha resposta. Mas logo ficou serio novamente. Seus olhos negros, parecia que ele estava prestes a me atacar, eu mal podia espera por isso...

Senti seu corpo deita sobre o meu. Edward se apoiava nos cotovelos, mais eu ainda podia sentir seu peso, e isso estava me enlouquecendo. Senti quando ele roçou em mim. Um gemido involuntário saiu por meus lábios. Meu deus! Como eu queria aquilo!

Edward levantou um pouco meu tronco para desabotoar meu sutiã. Quando conseguiu. Ficou parado. Apenas observando-os. Não queria apressá-lo, mas eu estava pegando fogo ali!

-Vai ficar ai só olhando? – Seu sorriso torto voltou rapidamente. Depositou um selinho demorado em meus lábios e desceu com sua boca ardente sobre a pele sensível de meu pescoço. Demorando-se ali, e dando doloridos chupões. Para me enlouquecer, só podia.

Seu nariz foi se arrastando pelo vale de meus seios. Mas antes de se baixar mais, sua boca os arrematou. E eu posso dizer que vi estrelas, literalmente.

Segurei forte em seu cabelo, o impedindo de sair de lá, Edward sugava e mordiscava alternando entre eles.

Quando se deu por vencido, senti suas mãos frias escorregando e moldando meu corpo ate minha cintura. Por onde se enfiou nas laterais e por debaixo de minha calcinha. Puxando-a para baixo.

Sentir suas mãos próximas a minha feminilidade me deixou ainda mais excita. Ele tirou-a por completo. E começou a descer seus beijos por minha barriga. No meu baixo ventre...

- Humm... Edward! – Soltei um gemido alto ao sentir seus dedos circularem meu clitóris. Ah por que ele estava fazendo aquilo comigo? Se ele não fizesse alguma coisa rápido, eu seria obrigada a tomar alguma atitude...

- Edward eu não agüento mais! – Falei já irritada. Ele levantou a cabeça, divertido. Voltou para perto de mim. E deu beijos molhados em meu pescoço.

- Esta pronta, Bella?  - Perguntou baixo em meu ouvido. Sua voz rouca só confirmou ainda mais minha necessidade por ele.

Não consegui responder, apenas balancei a cabeça positivamente. Ansiando logo que ele me fizesse dele.

Minha respiração ficou escassa. Seus joelhos foram esfregando-se na parte inferior de minhas pernas, abrindo-as vagarosamente para ele.

Suas mãos fizeram o mesmo trabalho com meus braços. Deixando-os seguros a cama por cima de minha cabeça.

Edward entrelaçou nossas mãos, prendo-me firme e com força a cama. Trouxe sua boca ara perto de meu ouvido. Mordiscando levemente meu lóbulo.

- Eu te amo, Bella. – Uma pequena brisa trouxe essas palavras para mim. Fique em choque, mas não tive muito tempo para pensar naquelas palavras, porque senti Edward em mim...

Ele foi entrando devagar, milímetro por milímetro... Trinquei os dentes para não gritar, Edward estava rasgando-me por dentro.

Eu era virgem, mas propositalmente esqueci-me de lembrar isso a ele. Senti-o abrindo caminho por meu ventre, grande, grosso e definitivamente muito gostoso...

Ele parecia que nunca chegaria ao fim, mas a dor já estava tão insuportável que minhas mãos apertavam com força as suas, que para me acalmar repetiam o gesto afundado-as mas na cama.

- Edward... – Eu gemia em um misto de prazer e dor.

Quando ele parou, os resquícios de lágrimas deixaram meu rosto.

Estávamos conectados. Edward levantou o olhar e encarou meus olhos cheios d’água. Deu leves beijos em meus olhos, limpando-as. E sua boca voltou para a minha.

Ele estava parado dentro de mim, esperando que meu corpo s acostumasse ao seu. Tentei voltar a respirar direito, não consegui – fato – mas agora já estava mais calma.

Olhei em seus olhos, é vi um brilho tão apaixonado, tão intenso que eu não tinha mais duvidas. Sorri para ele.

E em um rompante, minhas pernas foram ágeis se entrelaçando em sua bunda, e trazendo com força mais fundo em mim.

Ele gemeu alto, quase gritou, e eu centro molhado o apertando-o. Dando permissão para que ele continuasse. E ele o fez.

Saiu lentamente de dentro de mim. E meu corpo já sentia falta do dele. Deixou apenas a cabecinha roçando em mim.

- Humm... Edward! – Resmunguei.

Atendendo ao meu pedido. Ele voltou com tudo! Rasgando e abrindo caminho por onde seu membro estava antes. Eu gritei. Ele começou a se movimentar rapidamente, me levando aos céus...

- Ah Bella! Tão... Deliciosa... – Ele falava entre arfadas.

Senti sua base indo de contra a mim! Edward estava me matando e não sabia!

Ele virou sobre a cama, me deixando por cima. Soltou minhas mãos e deixou que conduzisse, eu estava em um torpor tão grande de prazer que não demorei a me movimentar.

Espalmei minhas mãos em seu peito largo. Fazendo com que meu corpo se chocasse com o dele com uma força que nem eu sabia que tinha. E a única coisa que eu podia discernir no meio do som de nossos corpos se encontrando, eram nossos gemidos altos e carregados de luxuria.

Edward apoiou suas pernas no colchão. E quando ia fazer mais um movimento, ele também fez. Entrou tão fundo em mim que eu quase o pude sentir tocando meu útero. Foi a melhor sensação que senti ate hoje! Gritei, e vi que ele segurou tão forte nos lençóis da cama, que quase conseguiu tira-los. Mas suas mãos voltaram para minha cintura, apertando violentamente. Eu não duvidava que ficassem marcas visíveis lá, mas não estava me importando nenhum  pouco.

Não consegui segurar, cheguei ao meu ápice no mesmo momento. Edward ainda deu uma estocada forte antes de se liberar dentro de mim.

Gememos juntos, sincronizados. E meu corpo caiu cansado sobre o dele. Descansei minha cabeça em seu ombro, sentindo o cheiro inebriante de seu pescoço.

Seus dedos passeavam por minhas costas, desenhando o contorno de minha espinha, enviando calafrios para meu corpo todo.

Edward ainda estava dentro de mim. Uma sensação tão boa. Eu não queria que ele me abandonasse...


Narrado por Edward Cullen


O sol se esgueirava entre as cortinas do quarto de Bella. Olhei no relógio de seu criado-mudo. 11h30min da manhã. Meu olhar desceu de novo para a mulher deitada ao meu lado. Sua cabeça aconchegada ao travesseiro, com um leve sorriso nos lábios. Um rosto estava bem próximo ao dela. Meus dedos brincavam com seus cabelos.

Nossos narizes se tocavam, queria acorda - lá. Deverei estar com fome, já que nossas energias foram todas gastas a noite.

Suspirei aliviado. Nossos corpos estavam cobertos apenas na parte debaixo com o lençol de seda branco de Bella. Acariciei seu resto. Meu cérebro não conseguia se acostumar com o fato de que a noite passada tinha sido real.

E eu tinha minhas duvidas... Afinal, Bella sempre foi, é e sempre será um sonho para mim...

Bella começou a se mexer minimamente. Estava acordando.

Passo cinco: Se apaixone por mim...


Coloquei pequenas mechas de seu cabelo atrás da orelha. Ela sorriu e seus olhos castanhos abriram e me fitaram. Sorri para ela, que se virou e trouxe sua cabeça para cima de meu peito.

- Bom dia, amor. – Falei beijando seus cabelos. Seu rosto se voltou para cima, olhando-me nos olhos. Eu tinha que mostra - lá meu amor. E a partir de hoje, ela seria única e inteiramente minha...

- Você me chamou de meu amor?  - Ela perguntou, suas sobrancelhas levantadas, ela ainda tinha duvidas?

- Sim, chamei. – Segurei seu queixo, trazendo para mim e dando um selinho demorado.

Levantei meu corpo trazendo o dela junto. Sentamos na cama um de frente para o outro.


Passo seis: è indesejável que fiquemos separados


- Bella, temos que conversar. – Segurei suas mãos e olhei fundo em seus olhos.

- Eu sei Edward, mas eu tenho uma coisa importante para te falar antes. Ela me encarou, séria. Mas eu não poderia a deixar falar primeiro, com certeza iria dizer que nossa noite foi uma loucura, e que deveríamos esquecer-nos disso, mas ela não ia dizer, não antes que eu dissesse o que sentia por ela com todas as letras.

- Bella, Eu te amo!

- Edward, eu te amo!

Falamos ao mesmo tempo. Mas espera... Eu ouvi mesmo o que eu penso que eu ouvi?

- O que você falou? – Falamos juntos novamente. – Eu falei que te amava!

Parei por um momento. Ela me amava? Mas como? Eu estava confuso e desnorteado. Mas uma alegria indescritível começava a crescer dentro de mim.


Peguei suas mãos e as beijei. Contei a ela tudo o que estava guardado dentro de mim há tanto tempo. O que senti quando a vi pela primeira vez, a raiva e impotência que eu apreciei quando vi todos aqueles caras dando em cima dela. E o porquê de ter mudado agora.

Falei também que não saberia e não poderia viver sem ela.

Bella escutava tudo maravilhada, sua boca se abria levemente de vez em quando. Mas ela não disse nada. Quando acabei de contar minha história, ela apenas me lançou aquele sorriso que iluminava meu dia, e se jogou em cima de mim.

Abraçando-me e me dizendo que tinha passado pela mesma situação, que esperou por todos esses anos que eu tomasse alguma atitude. E que sempre me amou e que me amava ainda mais agora.

Não antes de me chamar de imbecil e idiota por algumas vezes. Eu concordava com ela. Se eu não fosse tão estúpido, já estaríamos junto há muito tempo.

Mas eu disse que ela não precisaria se estressar, eu iria recuperar o tempo perdido. E faria dela a mulher mais feliz do mundo, pois ela já me fazia o homem.


Passo sete: mostrarei-lhe que não há nada no mundo melhor que nosso amor...


Levantamos da cama. Bella vestiu um pequeno short e uma blusa de alças, eu apenas coloquei minha calça.

- O que gostaria de comer no almoço, senhorita Swan? - Perguntei segurando sua mão enquanto íamos para a cozinha.

- Um senhor Cullen, o que pretendi preparar para nós? – Ela disse, passando os braços por meu pescoço.

- Humm... Que tal comida Japonesa? Soube que eles tem um novo ingrediente afrodisíaco... – Enrosquei minha boca com a dela.

- Há... Já te falei que adoro comida japonesa?  Elas sempre trazem coisas boas para nós, sabe? – Ela respondeu assim que separamos nossos lábios.

- Sei... E como sei...

Segurei em sua cintura e a sentei na banca da cozinha. Passei meus dedos por suas bochechas vermelhas, Bella parecia um moranguinho, meu moranguinho...

- Te amo... – Sussurrei perto de seus lábios antes de beijá-la de novo.



E se algum dia eu achar que meu trabalho está terminado, então voltarei para o primeiro passo...






"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Luís Fernando Veríssimo

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