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Isaacbella - Cap 04 - Falsificando

Cap 04 - Falsificando

Bella PDV

Adivinhem quem era...

Não, não era o Cullen fedelho.

Era o Cullen sociável - ou seria Hale? Tanto faz -, Jasper. Olhei confusa para ele.  Que me encarou alarmado, me olhando de cima abaixo.



Segui seu olhar...


Ta, minha calça estava aberta, e minha blusa estava presa apenas pelos últimos botões. Mas o que tem?! Ele nunca viu mulher não?!


- E ai Jasper, algum problema? – Ele continuava paralisado, estalei meus dedos perto de seu rosto. – Eiiii, você esta ai? - Ele finalmente focou o olhar em mim, e corou.

E pela primeira vez no dia eu ri, espontaneamente, estava gargalhando na verdade, a cara dele era muito hilária. Parecia Alice quando disseram que o cara por quem ela era apaixonada na oitava série, era gay. Ele abaixou a cabeça e olhou para os seus pés. Eu estava realmente tentando parar de rir, mas toda a vez que me controlava, era só olhar para ele que caia na gargalhada de novo. Meu estomago já estava doendo. E Jasper não podia estar mais vermelho, quase roxo. Coitado.

Fiquei com pena e me controlei. Respirei fundo e voltei minha atenção a ele.

- Desculpe, eu não consegui me controlar. – Ele continuava a olhar para o chão, eu não sei muito bem, ele estava de óculos, mas mesmo assim conseguir ver que seus olhos estavam cheios de lágrimas. Ah qual é?! Não me diz que ele vai chorar?!

- Hei Jasper, o que foi? Desculpe-me, mas é que foi engraçada a cara que você fez! – Eu tentava explicar. Mas não surtia nenhum efeito. E meu remorso só aumentava.

Mas o que é isso?! Eu estou sentido pena de um cara?! A culpa não é minha se ele nunca viu mulher na frente dele.

Vi que uma lágrima escorregava por seu nariz. E não me importei mais com nada. Que se dane!

O puxei pelo braço, fazendo entrar dentro do apartamento. Ele levantou a cabeça, confuso. Eu sorri cúmplice para ele e fechei a porta.


- Hei cara, desculpe ta legal, eu não fiz por mal ok? – Ele limpou as lágrimas de seu rosto, e me devolveu o sorriso.
- Eu é que devo me desculpar, sério, eu sou um idiota. Não ligue para mim. – Ele falou, eu seu rosto não parecia ter nenhum vestígio de tristeza. Ainda bem. Eu não estava a fim de consolar ninguém nesse momento, esta querendo mais era ser consolado. Não por ele é claro. Estão me estranhado?!

- Entra ai cara. – apontei a sala principal, ele se sentou no sofá, e eu fui ate a geladeira pegando uma cerveja. – Servido? – eu perguntei levantando a garrafa. Ele balançou a cabeça negativamente.

- Então, o que você veio fazer aqui? – Me sentei a sua frente, deliciando-me com minha cerveja. Ele ainda olhou para baixo, me toquei em minha calça ainda aberta, eu não estava nenhum pouco constrangido. Aquele corpo não era meu mesmo, ele podia ficar olhando dia todo.  Mas eu não ia ficar expondo o pobre Jasper a isso. Encostei minha cerveja no sofá e fechei a calça. Ele pareceu bem mais aliviado. Estou começando a achar que além de mudo, ele era chegado em outra fruta...

- Sabe o que é Isabella, eu sinto que já incomodamos muito você por hoje, por isso aproveitei que ainda esta cedo para me informar onde fica a escola, nosso pai disse que vamos estudar no mesmo colégio. Assim, você não teria o trabalho de nos levar ate lá também.  – Esse cara acabou de subir no meu conceito.

Eu estava prestes a começar a explicar quando Alice aparece na sala, só de toalha.

- Quem é Bella? – Ela perguntou de cabeça baixa, enrolado uma toalha em seu cabelo. Ela ainda não havia notado que tínhamos visitas.
- É... Alice? Temos visitas... – Falei, reprimindo um sorrindo. Ela levantou a cabeça alarmada. Dando de cara com Jasper. Seu queixo caiu, literalmente. E como eu já imaginava, Jasper ficou tão vermelho como há alguns minutos atrás.

Humm... Não sei não...

- Alice Jasper, Jasper essa é Alice, minha irmã. – Apresentei. Os dois nem se mexiam.

- Bom, eu vou tomar um banho. E vocês... – Olhei para cara de cada um, algumas vezes. É. Eu estava sobrando ali. – Se socializem! Alice, explica para ele onde fica o colégio.

Fui para meu quarto. A primeira coisa que fiz quando passei pela porta foi tirar aquelas roupas de mulher! Eu estava sem ar, com aquela coisa tão apertada! Peguei minha toalha e entrei no banheiro.

Era difícil encarar esse, que agora era meu corpo. Chegava ate a ser irônico, sabe, ontem eu estava aqui, nesta mesma posição, admirando meus músculos, e o corpo perfeito que ganhei do papai do céu...

E agora... Estou admirando ‘coisas’ que eu também apreciava todo dia, só que de outra perspectiva, se é que me entendem... (N/A: Isaac taradão! XD)


Balancei cabeça, não pensaria nisso, pelo menos não agora. Minha cabeça já estava explodindo.


Entrei debaixo do chuveiro, deixando a água quente relaxar os músculos tensos de meu novo corpo. Tomei um banho demorado.


Atrapalhei-me na hora de lavar o cabelo. Cara, de onde saiu tanto cabelo? Quase acabei um vidro de shampoo, e mesmo assim, parece que não foi suficiente. Desisti, deixei assim mesmo, me enxagüei e sai do Box, já ficando estressado de novo.


Fui para meu quarto, abrindo o meu closet. O que eu vestiria? Não ia colocar aquelas roupas de novo não! Eu fiquei todo marcado por causa dela. E com certeza não iria chamar Alice agora. Sabe-se lá o que ela esta fazendo com o Jasper... Talvez estejam se encarando ate agora, eu não me surpreenderia se isso estivesse mesmo acontecendo. Ou não... Com Alice nunca se sabe. Jasper que não se atrevesse a desrespeitar minha irmãzinha. Mas do jeito que eu vi, ele poderia ate ter saído correndo, quando viu ela daquele jeito.

Mas voltando ao meu dilema, e agora? Mas antes mesmo de escolher alguma peça de roupa, Alice irrompeu em meu quarto. Já estava vestida, com um leve vestido verde. Trazia alguma coisa em sua mão.

- IsaBELLA SWAN! Como ousa me deixar naquela situação constrangedora com Jasper?!  - Ela jogou um pedaço de pano em mim, por ter ótimos reflexos, consegui agarrá-los antes de chegarem ao meu rosto.

- Eu não fiz nada Alice. O Cara veio aqui e eu o convidei para entrar, você que gosta de ficar andando do jeito que quer pela casa. – Ri, ela estava vermelha de raiva. Desdobrei o tecido em minhas mãos, analisando-o. Era um vestido?

- Sem justificativas, Isaac! – Ah ela resolver me chamar de Isaac agora é?! A baixinha estava mesmo furiosa! – imagina a cara que eu fiquei?! Quase sai correndo de tanta vergonha! – Alice? Com vergonha? Ate parece...


- Ok Alice, eu já entendi. Desculpe – me. – Era melhor eu assumir logo a culpa – detalhe: que não era minha. Não queria sentir a ira dela sobre mim.

- Pedindo desse jeito, eu desculpo. Ai Bella, o Jasper é o homem mais lindo que já vi em minha vida! Aquele cabelo loiro meio enroladinho, aqueles olhos, aquele corpo... Deus dê saúde!

- E o que você fez com ele? – Perguntei curioso.

- Ah, eu primeiro fiquei sem reação, mas depois que acordei do torpor que aquele deus-grego me fez entrar, o cumprimentei, ele ficava me encarando, seu olhar estava meio fora de foco, quando finalmente percebeu que eu falava com ele. Ele também me saudou. Ele estava vermelhinho, a visão mais linda que já vi!

- Ãhan, e depois? – Tinha quase certeza que ele tinha fugido.

- Depois, ele me explicou o que queria, ensinei onde ficava o colégio, e eu disse que se nos esbarramos por lá, eu mostraria tudo a ele. – Alice realmente não perdia tempo. Quando foi que minha irmãzinha inocente virou devoradora de homens mesmo?!

- Sei...

- Foi isso, depois ele foi embora, me lançou um sorriso, que meu coração faltou sair pela boca. Eu também reparei que ele não tirava os olhos do meu roupão. O levei ate a porta, e ele foi para o apartamento dele. Nossa, não deixei de reparar a bundinha gostosa que ele...

- Me poupe dos detalhes, Alice. Tenho mais o que fazer, não acha? – Levantei o tecido para ela. – O que é isso aqui?

- Seu vestido, vista-se logo. Temos que sair daqui a pouco.

- Alice...  Acho que você se enganou... Acho que isso daqui é uma saia, não um vestido.

- Claro que é um vestido, Bella. Pensou que eu tinha me esquecido que você só tem roupas de homem? Agradeça a Deus, a irmã maravilhosa que você tem!

Ela só poderia estar brincando! Como eu poderia vestir aquilo? Se fossem dois palmos abaixo da cintura, era muito. Alice esta querendo que eu seja atacado na rua? Já me basta aquele porteiro idiota.

- Mas Alice... – Tentei intervir.

- Ah, e antes que eu me esqueça, tome isso também. – Estava tão afoito, que não percebi quando ela jogou em mim outra peça de roupa. Foi tão rápido, quando vi tinha uma calcinha pendurara em minha cabeça. – Minha irmã não vai ficar andando por ai sem calcinha...
  
  
#Música (Amores, link seguro. É só clicar no play, mas quem quiser, pode baixar a música. ;D)#
Flo-Rida Feat. T-pain - Low



- O que me lembra que temos que fazer compras...


Ela riu, sentou-se na cama, provavelmente esperando que eu me vesti-se. Bufei e me tranquei no banheiro. Eu não tinha vergonha dela, é claro. Mas a cara sínica que ela fazia me irritava.



Vesti a porcaria do vestido, estava tão irritado que quase ia esquecendo a maldita calcinha.



- Pronto, esta satisfeita agora? – Perguntei, assim que sai do banheiro. Ela se levantou, com uma escova na mão.



- Muito. Vem cá. – Me puxou pelo braço, fazendo eu me sentar na cama. E passou a pentear aquela juba de cabelo que tinha em minha cabeça. Não reclamei, estava ate gostando.


- Pronto. Agora vamos? – Se levantou me puxando junto. Calcei meu All star, sobre os olhares reprovadores de Alice.



- A onde exatamente nós vamos, Alice? – Afinal, um lugar onde conseguimos documentos falsos, não deve ser lá essas coisas.


- Não fica muito longe daqui. Mas é melhor você não dar bola para ninguém em, dona Bella. Lá não tem nenhuma flor que se cheire. – Fiz uma careta para ela, mas continuei calado.



Saímos de casa, e nos dirigimos ate o carro de Alice. Ela sugeriu que fossemos no meu, mas como era um lugar barra pesada, eu resolvi não arriscar. Meu carro ia ficar parado e protegido, bem aqui.

Entramos no porsche turbo amarelo canário de Alice, é parece que eu não era o único que fazia chantagem emocional com Carlisle...

 

- Quando comprou esse carro, Alice? – Perguntei, enquanto ela sai dirigia parece uma louca pelas ruas. Vi que nosso amor por velocidade era coisa de sangue mesmo.


- Fico ate emocionada ao saber que você sabe tanto de minha, Bella. Mas eu guardei durante algum tempo a mesada que o papai mandava, e o resto paguei com meu salário... – Sorria debochada para mim.


- Salário?! Como assim?! Você trabalha?! – Eu estava horrorizado, Alice trabalhando? Mas eu sempre a via em casa...



- Claro que eu trabalho Isaac, ao contrario de algumas pessoas, eu não gosto de ficar dependendo apenas do dinheiro do papai. – Isso foi uma indireta? Bufei. Não sei para quer trabalhar, eu pelo menos tinha dinheiro suficiente e sem fazer esforço algum.



- E onde a senhorita independente trabalha por acaso? – Ela podia falar o que quiser, eu não me atingia tão fácil assim.


- Trabalho meio expediente em uma loja de grife no shopping. – Loja de grife? Esta explicado o porsche então...



- Eu nunca iria imaginar, toda a vez que chego em casa você já esta lá.  – Ela continuava acelerando cada vez mais o carro. Esta começando a ficar com medo. Ainda era jovem e bonito demais para morrer, bom, pelo menos eu pretendia voltar a ser.


- Claro que você nunca viu, Isaac. Toda vez que você chegava em casa já era quase madrugada, isso quando voltava pra casa. E o meu expediente acaba as 7:00.



- Sei... – Ela estava certa. Incrível como eu não sabia o que acontecia com minha irmã, que morava na mesma casa...



- Olha lá, chegamos. – Parou o carro, e apontou para uma casinha velha. Olhei ao redor, o lugar parecia deserto, havia várias casas iguais a aquela, de madeiras velhas e desgastadas, não tinha uma viva alma pela rua. Eu me sentia como naqueles filmes de terror, onde a qualquer hora aparecia um cara com um facão na mão... Aproximei-me mais de Alice, com medo.



- Alice não saia de perto de mim. – Eu tentava aparentar coragem. – Não quero que nada aconteça com você.

Ela riu, e segurou minha mão.

- Ate parece Bella, você esta tremendo que nem uma vara verde. VOCÊ é que não tem que sair do meu lado.  – Alice tinha razão, qual é?! Sou um homem ou rato?

Nenhum dos dois, você agora é mulher. Mas dá onde veio isso? Era só o que faltava, ouvir vozes agora...

Atravessamos a rua, chegando à varanda da casa. Alice bateu na porta, eu estava praticamente colado á ela. Uma pequena janelinha se abriu no meio da porta.


- Quem é? - Uma voz perguntou lá de dentro.



- Aqui é Alice Brandon. Preciso falar com Joan Janks. – Brandon? Alice tinha ate codinome? Meu Deus, por onde minha irmã andou?!


- Qual é a senha? – Alice tirou um papelzinho do bolso. Eu olhava tudo alarmando. Ela continuava tranqüila, como se isso fosse rotina.

- Rosquinhas de chocolate e capuchino. – Levantou um pequeno saco – que só agora percebi que ela trouxe desde que saímos do carro - para que o homem visse.


Será que era dinheiro? Ouvi o barulho de fechaduras sendo abertas, me apeguei mais ainda a Alice, eu estava quase pendurado nela. Esta apenas balançava a cabeça, divertida.

- Seja bem - vinda Senhora Brandon. O doutor Janks esta no escritório. – Ele apontou para uma escada. Só ai reparei como era a casa por dentro.


Estávamos realmente na mesma casa velha e desbotada? Meu queixo caiu, quando analisei os móveis, o piso, as paredes, tudo de extrema elegância.

Isso que era gangster chique, diga-se de passagem.

- Alice, onde estamos? – Perguntei, o cara seguia gente enquanto subíamos as escadas.

- Calma Bella, só não provoque ninguém daqui, ok? – Ela respondeu. – Não vamos demorar.

Assim espero. Chegamos ao segundo andar, o cara foi na frente, batendo em uma porta e colocando sua cabeça dentro, certamente para anunciar nossa presença.


Senti um esbarrão forte em meu ombro. Olhei para o lado, assustado. Isso ia dar merda, estou prevendo.


- Oh, me desculpe, eu não tinha visto vocês. – Um cara alto, de cabelos escuros e olhos extremamente azuis nos encarava. Ele usava roupas simples, como se fosse à praia. Seria esse o serial killer que iria nos matar? Arregalei os olhos ao pensar nessa possibilidade.


*Brad* (N/A: Meu dels, que homem é esse! *.* Suspirem meninas... rsrs)





- Não tem problema, estamos esperando o Senhor Janks, e você? – Alice delicada como sempre. O carinha sorriu, me lançando um olhar estranho.


- Sou Bradley, Bradley Janks, filho do chefão daqui. – Ele riu, de alguma piada interna eu acho. Ou talvez isso seja coisa de psicopata mesmo. Eu olhava suas mãos, esperando o momento em que sacaria a arma mortal. – Ou podem me chamar apenas de Brad.

- Filho do Janks? Eu não me lembro de ter ouvido ele falar de você. – Quer dizer que Alice era intima do tal Jankes? - Ah desculpe minha falta de educação, sou Alice e essa é minha irmã, Isabella, ou só Bella, se você preferir.

- É um prazer conhecê-las.  – Ele beijou a mão de Alice, e quando veio para meu lado, lhe lancei apenas um aceno. - Mas confesso que não costumo ver moças tão bonitas em um lugar tão perigoso.

Sorriu de lado, com aquele mesmo olhar estranho pra meu lado. Que droga! Eu deveria estar parecendo um gatinho com medo. Soltei-me de Alice, cruzando os braços no peito e encarando o cara. Se ele tentasse alguma coisa, seria enfrentado a altura.

- Podem entrar senhoritas.


- Bom, o prazer foi TODO nosso, ate algum dia Brad. – Alice falou, já se afastando em direção a porta. “Volta aqui maluca!” Pensei em gritar, mas ela me deixou sozinha com o tal Brad.


- Nos vemos por ai, Bella. – Dessa vez ele conseguiu pegar minha mão. Dando um beijo suave. Querendo dá um de galanteador, é? Eu sorri, mostrando que não tinha medo dele.

- É, quem sabe. – retirei minha mão da dele, e me afastei, entrando sem cerimônias na sala.

Alice estava sentada em uma cadeira, conversando animada com um homem de cabelos grisalhos, acho que não passava de uns trinta anos. Levantei uma sobrancelha, desafiando. Parei quando fiquei atrás de Alice. Ela se virou para trás, sorrindo zombateira.


- Bella, esse é Joan Janks, um velho amigo. – Ele se aproximou de mim, estendo a mão. Velho amigo? Alice tinha apenas dezoito anos, como podia ser velha amiga desse cara ai?

- Antes que eu me esqueça, trouxe um presentinho para você. – Ela botou o pequeno saco em cima da mesa. Joan o pegou, abrindo-o. Ele sorriu, quando viu o que tinha dentro.

- Obrigado Alice, como sempre me agradando. – Ele tirou uma caixa – de uma lanchonete pelo que pude reconhecer – e um copo? Acho que era capuchino? Agora entendi tudo.


- É um imenso prazer conhecer a irmã de Alice, linda também, deve ser alguma coisa de família. – Peguei sua mão, dando um aperto. Estava cada vez mais intrigado com isso tudo.


- Igualmente. – Respondi educado. – A quanto tempo se conhecem?

Ele apontou a cadeira ao lado de Alice. Sentei-me, olhando para ela, esperando uma resposta.

- Ah, o Joan é pai de uma antiga amiga minha. – Ele sorriu para mim. – Contrato os serviços dele há algum tempo, já.


- Para que Alice? – Eu estava chocado. Para que ela iria querer documentos falsos? No meio desses mafiosos todos!

- Ah sabe como é Bella, eu tinha que ir a muitas festas, e como antes eu era menor de idade... Precisei de identidades falsas. Então, contratei os serviços do Joan.


Nunca pensei que Alice se metesse com isso, e por causa de festas?! Humm... Daqui pra frente vou começar a prestar mais atenção nessa menina!

- Então, o que trás vocês hoje aqui?


- Hoje vamos querer documentos, Joan. Mas agora eles são para Bella. –Alice respondeu. Eu fiquei calado, espero que ela saiba mesmo o que esta fazendo.

- E que tipos de documentos? Certidões? Identidades...

- Queremos tudo. Todos os documentos possíveis. E se puder para hoje ainda. – Ele a olhou, apreensivo. Mas não comentou nada, algum tipo de profissionalismo, pelo que vejo.


- Hoje? Isso seria uma encomenda de urgência, então?

- Sim, precisamos dele o quanto antes, sabe que com dinheiro não tem que se preocupar, ganhará um abono por isso Joan.


- Não tem problema Alice, vou colocar meus empregados a seu dispor hoje. Vão ficar prontos ate de noite. As 8:00 esta bom? – Enquanto falava, anotava alguma coisa em sua caderneta. Pegou o telefone já discando algum número.



- Perfeito, Joan.

- Vamos precisar de fotos de Bella, o nome e os dados. – Fotos? Aonde eu iria arranjar fotos desse corpo? Eu mal me olhava no espelho, imagine bater fotos assim.


- O nome será Isabella Swan, mesmo. Os dados são os mesmo que os meus. As fotos, vamos precisar bater agora, não tínhamos nenhuma lá em casa. – Notei que o Jankes pareceu mais desconfiado ainda. Começou a falar com alguém, enquanto Alice e eu o encarávamos.


- Tudo bem, a sala esta pronta para bater as fotos. Acompanhem-me ate lá. – Levantou-se rodeando a mesa, abrindo uma porta que eu nem havia notado que tinha dentro da sala. A sala era pequena, bem iluminada, havia u outro homem, com uma maquina profissional já em mãos.


- Sente-se ali, Bella. – Joan ordenou. Eu queria acabar logo com isso. Ir embora daquele lugar que me dava arrepios. Sentei, enquanto todos me encaravam. Alice tirou um objeto da pequena bolsa que trazia, e se aproximou de mim, passando coisas tão rápidas em meu rosto que nem deu tempo de reclamar.


 - Esse é o Jack, nosso fotógrafo profissional. Jack preciso de fotos para documentos, faça um bom trabalho com essa moça. – Joan estruia o Fotografo.

- Pode deixar. – Ele se aproximou de mim, e eu me retesei na cadeira.

- Calma ia gatinha, dá um sorrisinho para a foto dá. – Dei o sorriso mais acedo da minha vida. Ele riu e continuou batendo as fotos.


- Vai, tenho certeza que você já lançou esse sorriso para muitos caras por ai, eles se ferraram não foi? – Não resisti com essa. Sorri ao relembrar os caras para quem mandei meu dedo mágico, aquele porteiro idiota que iria se ferrar na minha mão... Tanta diversão em minha mente diabólica.


- Isso, dá esse sorriso lindo para mim. – Ele ia para todo o lado, lançando flash’s em meu rosto.

  

   



- Já estamos acabando. E agora... – Um flash, bem perto de meu rosto. – Pronto!


- Preciso dessas fotos para agora, Jack. São de extremas urgências. – Me levantei, o fotografo já ia para uma mesa grande com vários instrumentos, revelar as fotos.


- Sim senhor.


- Acho que é só isso senhoritas. A encomenda chegara a sua casa no horário combinado, Alice. Vão ficar perfeitas! - Ele sabia onde era nossa casa?! Vou trancar todas as portas hoje a noite...


- Conto com isso Joan, o pagamento será da mesma forma, tudo bem? – já tínhamos saído da sala das fotos, e já nos direcionávamos para a saída do escritório.


- Esta ótimo, Alice. Ate algum dia.


Despedimos-nos, e eu sai praticamente voando de lá. Alice parecia satisfeita, e eu ainda olhava para todos os lados, alarmado.

Assim que entramos no carro, Alice acelerou. Não falamos nada durante o caminho. Em poucos minutos estávamos perto de casa.

Mas por incrível que pareça, Alice passou direto por no prédio. Olhei-a sem entender.

- Vamos para o Shopping, maninha. – ligou o som do carro. – Você precisa de um guarda- roupa novo!


Engoli em seco e meus olhos se arregalaram. Puxei o ar para começar a gritar com ela. Mas a espertinha acelerou mais ainda e aumentou ainda mais o volume da música, nem eu conseguia me ouvir.


- ALICEEEEEEEEEEEEE!






Continua....

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