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Isaacbella - Cap 03 - Os Cullen's

"O essencial é invisível aos olhos." 
A. De Saint-Exupéry

Cap 03 - Os Cullen's

Bella PDV

Sai do elevador e fui em direção a garagem. No caminho o zelador tarado daquele edifício faltou me comer com olhos.
- Que é Rapá?!  Ta me estranhando?! – Falei, passando quase correndo por perto dele.
- Não gatinha, nunca vou poder estranhar um docinho desses, como você.
- A mãe! – gritei quando já estava perto da garagem.


Olhei para os lados, ninguém a vista, eu continuava com a sensação de estar vestido como travesti. Que saco! E para piorar, um carro passou raspando por mim, o idiota que estava no banco do passageiro botou a cabeça para fora do carro.

- Ó LÁ EM CASA EM! – Gritou, enquanto dava um sorriso malicioso.

Deixei meu braço esquerdo na horizontal e passei o outro pela frente na vertical, amostrando meu dedinho maior, sabia que ele é mágico? Pois é, ele é, toda a vez que eu mostro ele para alguém, a pessoa magicamente some, não é legal?!

  Acho que ele gostou, bom, se não gostou, deveria ter gostado, porque eu poderia – e deveria – fazer coisa bem pior com ele.

Destravei o alarme e entrei no meu bebê. Haaaaaa, como é bom estar dentro dele de novo. Pelo menos ele me acalma, uma coisa normal de se fazer em meio a tanta confusão. Aconcheguei-me melhor nele, sentindo toda a maciez de meu banco de couro, a capota estava levantada, por isso, creio que ninguém interromperia meu momento de paz.

#Carro da Bella:
http://i32.tinypic.com/21myq6p.jpg 

Senti alguma coisa vibrando no bolso da minha calça, eu sabia que não iria durar muito... Enfiei a mão no bolso, e percebi que era meu IPhone,( N/A: É, a Bella pode! Aceitem rsrsrsrs ) olhei e era um número desconhecido.

Apertei o ‘send’ e atendi.

- Alô? – Falei, meio hesitante. Aliás, aquela voz fina não era minha.

- Alô, eu gostaria de falar com o Isaac. Diga que é o pai dele...

Pai dele?! Quer dizer meu pai?! É, agora fodeu tudo! O que eu ia falar para ele?! “Hei pai, sou eu, o Isaac, seu ÚNICO filho homem, não liga para essa voz fina de mulher não. Estou passando por uma fase, mas não se preocupe logo vai passar. E o senhor? Como vai a vida?”

Acho que não, NÉ?!

- Hã... É... Quer dizer... Bom... Ele... – Comecei a me atrapalhar com as palavras.  Mas que merda! Por que ele tinha que ligar logo agora! Era só o que esta faltando para piorar o meu dia.

- Ah desculpe-me, mas quem é você? O que esta fazendo com o celular do meu filho? – Carlisle perguntou. Senti minhas mãos suarem frio. 

AH! Cadê a Alice quando se precisa? Pentelhaaaaa! Vem salvar a pele do seu irmão! Olhei para todos os lados dentro do carro, como se alguma desculpa fosse sair do porta-luvas.

Ok, se acalme Isaac! Pensa! Raciocina, qual era mesmo a história que a Alice tinha inventado? Nessas horas é que a gente esquece tudo, ótimo!

- Tem alguém na linha? Moçinha? Você ainda esta ai? – Carlisle perguntava, e milagrosamente eu me lembrei do que Alice havia falado. Mais ainda fiquei abalado por ouvir meu pai – meu próprio pai – me chamando de moçinha... Sacanagem... Doeu na alma... Mas... Fazer o que né...

- Ah, estou sim, Desculpe, eu nem me apresentei sou... É... Meu nome é... Meu nome é Bella, Anabella melhor dizendo... Eu sou namorada do Isaac, desculpe, mas ele não pode atender no momento... – Enquanto falava, meu rosto distorcia em uma mascara de horror.

Estava falando a primeira coisa que minha vinha cabeça. Eu distorci um pouco a versão da Alice, mas não podia falar a mesma coisa pra ele. Carlisle ficou algum tempo calado, pensei ate que ele havia desligado, mas depois de alguns minutos ele voltou a falar.

- E onde ele esta? – Perguntou no tom meio alto. O que? Ele vai descontar em mim? Que supostamente não tenho nada haver com o assunto?! Tá, eu sei, isso foi bizarro.

- Ele esta no banheiro, esta um pouco doente, por isso, vai ser impossível falar com ele agora. Coitado, ele esta passando maus bocados lá dentro... – Falei, com a voz triste, tomara que ele acredite, meu pai nunca foi de cair em lorotas fajutas, mas quem sabe pelo menos agora, eu teria um ponto a meu favor... Eu sabia mentir como ninguém, às vezes, ate eu acreditava nas minha próprias mentiras...


- Doente? – Ele suspirou alto. – Falo com ele mais tarde então, mas você sabe me dizer ele providenciou alguém para buscar os Cullen’s no aeroporto? São uns amigos da família que vão chegar agora, eles não conhecem direito a cidade, você sabe alguma coisa sobre isso?

Cullen’s de novo, isso já estava mesmo virando um carma na minha vida.

- Ah claro, ele me disse que um amigo de confiança dele iria cuidar desse assunto. Não se preocupe, esta tudo sobre controle. – Respondi, cruzando os dedos para que ele se convencesse e desligasse logo o celular.
- Tudo bem então, eu estava preocupado. Faltam cinco minutos para o vôo deles chegar, pensei que Isaac fosse irresponsável o bastante para se esquecer e deixá-los lá...

Ferrou de novo. Cinco minutos! Eu vou ter que voar para chegar a tempo! Fuck!

Enfiei a chave desesperado, e manobrei o carro rapidamente, mas sem nenhum arranhão.

- É só isso então, foi um prazer conhecê-la Anabella, espero ter a oportunidade de conhecê-la pessoalmente algum dia. Mande lembranças para meu filho. – Se depender de mim, vai ser no dia de são nunca!

Eu já estava saindo da garagem. Com a cabeça tombada para o lado, apertando o celular entre meus ombros e a cabeça.

- Igualmente senhor Swan, mandarei lembranças sim, ate algum dia! – E desliguei na cara dele. Eu sempre quis fazer isso, agora eu tinha a desculpa perfeita... (sou do mal)

Dobrei a esquina, cantando pneu. Pedestres olharam em direção ao meu carro. Os vidros eram escuros, por isso, nem me preocupei.
Acelerei, eu não precisava de motivos para queimar o asfalto, imagine agora, que eu tinha cinco minutos – agora três – para chegar ao maldito aeroporto.


Fui desviando de idiotas que achavam que sabiam dirigir, bando de manés. Ouvi algumas buzinadas, e motoristas gritando. Abaixei um pouco o vidro e botei minha mão para fora, mostrando meu dedo mágico para eles – aquele lembra?

- Aprendam comigo! Ou tirem suas carteiras de novo! Barbeiros! – Gritei.

Eu já estava próximo, não iria demora a chegar, os vôos sempre atrasam certo? Vi que na próxima rua havia uma descida. Desacelerar? Ate parece!

Apertei mais fundo o acelerador, e senti quando meu carrinho saiu do chão.

- Isso ai amigão! – Falei, já sentido o impacto quando ele tocou o chão novamente.


Agora eram dois minutos, um minuto... E... Cheguei! Agora eu bati meu próprio recorde!
Estacionei o carro em frente ao aeroporto, não estava lotado, o que era um milagre, já que hoje era domingo, sai do carro. Passando a mão pelo capô.

- Orgulho do Isaac! – Falei, olhando para ele. Encostei-me no carro a espera dos tais Cullen’s.

Como eu iria reconhecê-los? Fácil!  É só procurar por um bando de adolescentes feios, cheios de espinhas e nerd’s. Os filhos dos amigos do meu pai geralmente eram assim, era quase um padrão. Sem tirar nem por.


O vôo deles chegaria as 11h00min, olhei no relógio, e já eram 11h10min. Eles deveriam aparecer a qualquer momento... A rua estava calma, tinha um parque não muito longe dali, e vi várias mães se encaminhando para lá segurando as mãos de seus filhos. Desviei o olhar antes que lembranças dolorosas de minha mãe – que havia morrido - voltassem a minha mente.

E foi ai que eu os vi...


#Música: (Amores, link seguro) 


Meus olhos pararam primeiro em uma loira, estonteante, pele clara, e um corpo que... Humm... Deixa pra lá... Ela praticamente desfilava, com um vestido vermelho acima dos joelhos, carregara uma pequena bolsa nas mãos, enquanto seus cabelos balançavam ao andar, maquiagem marcante... Simplesmente linda!

Eu definitivamente estava errado sobre o perfil deles.

Logo mais atrás, vinha um cara, loiro também, ele empurrava um carrinho, com – o que eu deduzi – serem as malas deles. Ele tinha as feições parecidas com as da loira, então presumi que eram irmãos.


Desviei meu olhar novamente, quando reparei que mais dos caras vinham atrás, um forte, de cabelos escuros, parecia um armário, eu com certeza não me meteria a besta com ele. Sou contra esse negócio de tomar bombas sabe... Ele carregava bolsas de viagem e ria de alguma coisa, junto com o outro garoto que vinha ao seu lado.

Esse não era tão forte como o outro, tinha cabelos mais claros, cor de bronze eu diria. Ele eles andavam despreocupados, ainda rindo de alguma piada interna.


Meu olhar ainda estava preso no garoto de cabelos bronze, quando ele levantou o olhar. Senti-me meio que paralisada, ao encarar um par de olhos verdes escarlates, ele me olhou levantando uma sobrancelha, me encarando maliciosamente. (N/A: Amores, não esta errado não, a Bella mesmo sem perceber ao longo da história vai começar a ser referir no feminino. Mas isso vai ser quase imperceptível por agora, continuem com a leitura... ;D)

Hei, espera ai! Eu conheço esse olhar! Era o olhar que EU lançava as garotas que estava prestes a atacar.  Mas o que, que ele esta pensando?! Ele que tire o seu cavalinho da chuva, pois vai acabar pegando um resfriado!

Balancei a cabeça para sair do transe, voltando minha atenção para a loira, que estava parada, olhando a rodovia. Ela devia esta procurando o Isaac, quer dizer, ela deve estar ME procurando.

Aproximei-me dela, parando em sua frente. Ela olhou-me surpresa, me analisando da cabeça aos pés. Senti-me meio desconfortável, mas deixei pra lá. Eu estava acostumado a ser analisado por mulheres, o problema era que era em outro corpo...

- Olá, eu sou Isabella, vocês devem ser os Cullen’s certo? – Perguntei. Vai que o padrão estivesse certo mesmo, e eu estivesse enganado. Ela levantou as sobrancelhas com desdém.

- Sim, somos e quem é você? – Os outros Cullen’s já estavam próximos. Eu não acabei de falar? Essa loira é bonita mais é burra em...

- Como eu JÁ disse, sou Isabella Swan, vim buscar vocês, já que meu irmão, Isaac, não pode.  – Lancei um sorriso torto, ela deu de ombros.

- Sou Rosalie Hale. E esse é meu irmão Jasper.  – RÀ, acertei. Ele apenas sorriu simpático para mim, - ele usava óculos, mas não parecia ser nerd - gostei disso, pelo menos ele não estava tentando me comer com os olhos como o Cullen de cabelo dourado estava fazendo. Devolvi o sorriso. – E AQUELE ali é meu NAMORADO! – Ela apontou para o grandalhão/armário, possessiva ela não?! Como seu fosse me interessar por ele... Cruz credo!


- Eu sou Emmett Cullen. – O grandão se apresentou. Ele chegou perto de mim, me dando um abraço... Eu falei abraço? Ele estava mesmo era esmagando meus ossos, já estava ficando com falta de ar, quando ele resolveu me soltar. – mas pode me chamar de Emm.

Assenti, meio sem saber o que fazer. O Cullen saidinho se afastou, dando espaço para o Cullen tarado me cumprimentar. Ele que não viesse dar uma de espertinho pro meu lado!

- Olá, Isabella, sou Edward, é um prazer conhece – lá. – Ele me abraçou, passando as mãos por minha cintura e me apertando forte e seu corpo. Eu fiquei parado. Nem deixei meu cérebro registrar isso, fingi que não era comigo, mas... Depois de alguns minutos... Qual é?! Ele não vai me largar mesmo?! Passei meus braços por seus ombros e dei leves tapinhas em suas costas, na esperança que ele se tocasse e me soltasse logo.

Mero engano. Ele apenas me apertou mais forte contra si, praticamente me levantando do chão. Retirei meus braços, agora o empurrando para longe de mim. Mas que fedelho mais sem noção! Minha mão coçou para dar na cara dele, mas felizmente – ou não - consegui me controlar.

Ele se afastou sorrindo, e eu fechei minha cara para ele. Já estava tendo dor de cabeça e ainda nem havíamos saído do aeroporto. Voltei minha atenção para os outros Cullenzinhos que apenas nos olhavam curiosos. Que é?! Eu já estava estressado. E se eles piorassem meu humor ia acabar sobrando pra eles!

- Vamos logo! – falei, querendo me livrar deles o quanto antes. Virei-me e fui para meu carro, mas parei quando percebi que eles não estavam me seguindo. Olhei para trás novamente, eles encaravam meu carro, boquiabertos.

- Esse é seu carro?! – O fedelho - olha que apelido legal arranjei para ele – perguntou.

Senti-me ate lisonjeado. Eu sei que meu carro é o mais irado de todos! Ainda mais assim, o sol batendo e reluzindo a pintura impecável. Eu sei que isso ia sair meio gay, mas eu tinha que dizer... Meu carro era o mais lindo do mundo! E não era sacanagem. Ele era mesmo. Mas eu queria ir embora, limpei a garganta e eles pareceram voltar à realidade, fitando-me novamente.

- Acho que sim, né. Vamos? – Fui para parte traseira do carro, abrindo o porta-malas para que Jasper botasse as bagagens.  Não eram muitas malas, então, não tivemos problemas com o espaço.

Entramos no carro, e o fedelho amador/ Edward tratou logo de sentar-se no bando do carona. Rolei os olhos, entediado, mas não dei atenção a ele.

- Então, a onde fica o apartamento de vocês? – Perguntei, Olhando para o banco traseiro, eu iria evitar qualquer contato com o Cullen pervertido, ate mesmo contato visual. Jasper sorriu, pegando um papel de seu bolso.

- Não sabemos muito bem, nós conhecemos essa cidade, já viemos aqui algumas vezes, mas não sei onde fica esse lugar... – Olha só, ele fala. Estava começando a pensar que era mudo, mas preferi não comentar isso. Ele me estendeu o papel, e eu o peguei.

 Li e meus olhos se arregalaram. Entortei minha boca fazendo bico – era mais uma careta - eu costumava fazer isso quando era moleque, quando ficava muito impressionado com alguma coisa.


- Você sabe onde fica? – Jasper perguntou. Levantei meu olhar, encarando o fedelho de cabelos bronze, que não tirava aquele sorriso presunçoso dos lábios.

- Sei, e sei muito bem.

- Onde fica? – Voltei minha atenção para o volante, ligando o carro e já entrando em movimento.

- Parece que vamos ser vizinhos, meu caro Jasper. – Trinquei os dentes, virei o rosto e olhei para o céu, fazendo minha carranca de sofrimento. Alguém me dê um tiro, por favor! Eu bem que podia bater o carro e os fazer saírem voando... Quê? Retira o que eu disse, eu nunca faria isso com meu carrinho. Ele era patrimônio histórico da humanidade.

Entrei na principal e dirigi desanimado em direção ao MEU prédio! Ele era MEU! Ate lá eles tinham que me perseguir?! Perfeito! Não faltava mais nada mesmo. Esse detalhe foi só para fechar meu dia com chave de ouro!

Aquela teoria de que isso era um castigo estava cada vez mais certa para mim. Eu estou no purgatório, já entendi senhor... Mas não precisa perder tempo com isso, me mande logo para o inferno, acho que vou sofrer menos lá...

- Quer dizer que você mora nesse prédio, Isabella? – Cullen narigudo perguntou, interrompendo minha conversa com Deus. Que saco! Mas será que nem minhas orações eu podia fazer mais?!

- Sim. – Respondi sem vontade, olhando para a rua. Vi que ele se virou mais para o meu lado, me encarando de frente. Não dei atenção a ele, poderia ficar o dia inteiro assim que não ia surtir efeito nenhum em mim. Ele pareceu notar meu humor e não falou mais nada. Melhor assim! Eu sentia minha cabeça latejando, o sangue parecia ferver em minhas veias, eu podia quase jurar que minha visão estava ficando vermelha, de tanta raiva que eu estava agora.


Em menos de quinze minutos estávamos de volta à frente do edifício, parei na garagem saindo do carro. Joguei a chave para Jasper, que foi abrir o porta-malas. E eu só fiz isso, porque ele foi o único ate agora que não me encheu o saco, ele ganhou pontos por isso.
Entramos e subimos para o último andar. Os apartamentos deles era no mesmo andar que o meu. Eles ficariam separados, a não ser por Rosalie e Emmett que ficariam no mesmo apartamento, antes deles entrarem Emmett ainda deu uma piscada em minha direção, idiota, vai cantar de galo em outra freguesia...

Jasper ficou em um e Edward em outro, esse último com o apartamento quase em frente ao meu.

A CADA MOMENTO ISSO FICAVA MELHOR!

Dei um sorriso fraco em direção a Jasper e entrei no meu apartamento.

Alice estava sentada no sofá com uma lista telefônica. Joguei as chaves na mesa de centro e me joguei no sofá de bruços. Ai meu Deus, por favor, eu já aprendi a lição, me tire daqui agora vai...

- Conseguiu alguma coisa Alice? – Perguntei com a cabeça enfiada em uma almofada.

- Mais ou menos, Bella. – Uma vontade enorme de xingar Alice me veio, mas deixei quieto novamente. Estou tentando me redimir com Deus, certo?

- Como assim?

- Bom, eu já fiz todas as ligações que podia. Liguei para companhia telefônica, escola. E Tânia não esta mesmo na cidade. Liguei ate para os pais dela, ele me disseram que ela resolveu estudar no exterior, e que eles - a pedido dela - não podiam dizer a onde...

Sentei-me derrotado. Mais o que estava me machucando mesmo naquele momento era aquela calça, era como se meu sangue estivesse prezo da cintura para cima. Não agüentei e abri o fecho da calça. Alice levantou uma sobrancelha, mas não falou nada.

- Como será que alguém consegue fazer outra pessoa trocar de corpo?! – Perguntei extasiado. – Será que foi bruxaria?

- Eu não tinha pensando nisso... Mas tem uma boa possibilidade de ser isso sim. Já pensou? Ela lançou um feitiço em você! – Ela juntou os dedos fazendo uma cruz em minha direção. Ate achei engraçado.

- Alice, ela me fez trocar de corpo, não virar um vampiro! – Disse revirando os olhos.

- Nunca se sabe irmãzinha. E os Cullen’s? Chegaram?

- Nunca vi pessoal mais estranho! E você não vai acreditar! Eles são nossos vizinhos! Não é uma beleza?! Um tarado que é comprometido, um pervertido que se acha O gostosão, uma loira gostosa mais muito idiota. O único que é sociável é Jasper, ele é o menos estranho, apesar de que eu acho que ele é mudo, mas pelo menos não pulou em cima de mim como os outros fizerem.

- Ai, estou louca para conhecê-los! Tem algum gatinho? – Olhei incrédulo para ela. – Ta bom. Ta bom, não esta mais aqui quem perguntou. Sua irmã só quer desencalhar, maninha.

- Deixa isso pra lá. – Abri alguns botões de minha blusa. – O que eu vou fazer Alice? Será que tenho que ir a uma bruxa também?

Ela estalou os dedos algumas vezes em cima de sua cabeça. Como se estivesse espantando algum mau olhado.

- Depois de hoje, acho que é a única alternativa... – Ela respondeu, fazendo o sinal da cruz agora. – Mas não hoje!

- Como? Por que não hoje? – Ela acha que eu agüentaria muito tempo ASSIM?!

- Hoje não Isaac! É domingo! Amanhã temos que resolver as coisas na escola, ou você pensa que vai parar de estudar agora? Não com sua irmã aqui!

Fiz um bico enorme. Rosnando para ela. Ela fez o sinal da cruz de novo, fingindo estar assustada, depois riu e se aproximou de mim.

- Calma Bella, olha só não podemos fazer nada no desespero, por que se não as coisas pioram. – Ela passou as mãos em meus cabelos. – Olha só, amanhã vamos dar um jeito de você entrar no colégio. O que significa que temos que conseguir identidade e outros documentos falsos para você. Depois que estiver tudo resolvido, assim que sairmos da escola, vamos atrás de uma feiticeira, um padre, ou melhor, um exorcista, o que você quiser, esta bem assim?!

- Adianta eu dizer que não?

- Na verdade, não. – Ela respondeu. Eu já sabia que não mesmo...

- E aonde a senhorita pensa em conseguir documentos falsos? – Alice estava me saindo uma bela mafiosa, eu tinha um gangster dentro de casa e nem sabia...

- Eu tenho algumas fontes... – Ela riu, maquiavelicamente devo acrescentar. – Não vamos ter problemas com isso.


- Alice, com que tipos de pessoas você ainda se envolvendo em?!


- Com as pessoas certas, querida. – Eu já ia reclamar quando a campainha toca.  Alice já tinha se afastado, indo para seu quarto. Eu tenho que fazer tudo mesmo nessa casa?! Temos que contratar uma empregada...

Fui em direção a porta e a abri.

Fiquei parado alguns segundos. Encarando o visitante. Ele em resposta me encarou de volta, seus olhos quase soltando de seu rosto, enquanto encarava minhas roupas.


Adivinhem quem era...


Continua...

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